De acordo com um estudo do ‘Idealista’, o aumento da venda de casas no último ano, provocou uma descida de 23% no “stock” do parque habitacional português disponível à venda no terceiro trimestre de 2022, face ao que estava disponível no mesmo período de 2021.
No que diz respeito às capitais de distrito, a oferta de habitação à venda em Portugal desceu em 18 capitais no último ano. A liderar a lista encontra-se Vila Real (-39%), seguida pelo Porto (-36%), Faro (-33%) e Lisboa (-31%) como as capitais de distrito onde “stock” disponível para comprar casa mais desceu.
Seguem-se Beja (-27%), Coimbra (-25%), Viana do Castelo (-24%), Braga (-19%), Viseu (-19%), Leiria (-18%), Funchal (-18%), Setúbal (-15%), Ponta Delgada (-11%), Aveiro (-11%), Portalegre (-5%), Guarda (-3%), Évora (-2%) e Castelo Branco (-1%).
Por outro lado, Bragança, foi a cidade onde mais cresceu a oferta (22%), seguida por Santarém (5%), sendo as duas únicas cidades analisadas onde o “stock” aumentou.
Em relação ao nível dos distritos e ilhas, o ‘ranking’ da descida da oferta durante o último ano é liderado por Faro (-40%), Lisboa (-28%) e Leiria (-25%).
Seguem-se Coimbra (-25%), Porto (-23%), ilha da Madeira (-19%), Évora (-17%), Beja (-17%), ilha de São Miguel (-14%), Setúbal (-13%), Aveiro (-11%), Viana do Castelo (-10%) e Braga (-10%).
Os distritos onde a oferta menos desceu foram Viseu (-8%), Santarém (-8%), Portalegre (-4%) e Vila Real (-3%), sendo de notar ainda que, no distrito da Guarda, o “stock” de casas à venda no último ano subiu 23%, seguido por Bragança (11%) e Castelo Branco (5%).