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PEV atribui ‘Bandeira Negra’ ao rio Cávado devido a “manto verde” de jacinto-de-água

A campanha SOS Natureza atribuiu uma ‘Bandeira Negra’ ao Cávado, um ‘galardão’ justificado pelo “crime ambiental” patente no rio, que apresenta nas últimas semanas uma “cobertura quase total” do leito por jacinto-de-água que o aumento do caudal do rio devido às chuvas intensas arrastou para jusante.

A campanha SOS Natureza, promovida pelo Partido Ecologista Os Verdes (PEV) esteve este sábado em Barcelos para verificar no local a expansão destas plantas invasoras causadoras da destruição e do desaparecimento de biodiversidade e de ecossistemas.

Constituída por Filipe Gomes, do Conselho Nacional do PEV, Ana Cabeleira e Mariana Silva, da sua comissão executiva, e o eleito da CDU na Assembleia Municipal de Barcelos Mário Figueiredo, a após reunir com membro da BARCA – Associação Amigos do Cávado, manifestou “preocupação” a proliferação descontrolada do jacinto-de-água nas águas do rio Cávado e alerta para “o necessário e urgente investimento no controlo desta espécie que coloca em causa a biodiversidade, mas também a qualidade da água”.

Lembrando o “potencial turístico” do Cávado, Os Verdes entendem que é “urgente a defesa do Rio Cávado das plantas invasoras, devolvendo-lhe a biodiversidade característica e garantindo a qualidade da sua massa de água”.

“A sua protecção e preservação são essenciais para a sobrevivência do rio e da sua história”, afirmam, frisando a “importância histórica reconhecida” e o “património aquífero, etnológico, faunístico e florístico” e “espaço primordial para a prática de desportos náuticos, tais como a pesca, a canoagem e o remo” do rio.

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