São quase 150 mil alunos do ensino secundário que estão inscritos para ir à primeira fase dos exames nacionais. Na maioria dos casos, para poderem depois candidatar-se ao ensino superior, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação.
A primeira fase dos exames nacionais arranca na próxima segunda-feira e, ao longo de 10 dias, serão realizadas 262.518 provas por 149.686 alunos.
A maioria dos estudantes, muitos deles inscritos para mais do que uma disciplina, vai a exame com o objetivo de poder depois utilizá-lo na candidatura ao ensino superior (74%), ainda que apenas pouco mais de metade afirme já que será candidato.
Cerca de 21% pretende utilizar o exame para melhorar a classificação interna, havendo ainda 6% que precisam da nota para passar à disciplina.
À semelhança dos anos anteriores, Biologia e Geologia (44.145), Português (42.451), Física e Química A (39.703) e Matemática A (39.683) são as provas mais concorridas.
Português e Matemática A são as provas mais usadas para candidatura ao ensino superior, com 40.906 e 38.799 inscritos, respetivamente, com esse objetivo, enquanto Biologia e Geologia e Física e Química A são as que têm um maior número de alunos inscritos para melhoria de nota, com 12.964 e 9.610 inscrições, respetivamente, para esse efeito.
A prova de História A, que, até à pandemia, era obrigatória para os alunos de línguas e humanidades, tem apenas 9.270 alunos inscritos. As provas de Italiano são as que têm menos alunos inscritos (quatro), seguidas de Latim A (sete) e Português Língua Não Materna (12).
A primeira fase dos exames do ensino secundário arranca a 19 de junho, com a prova de Português, às 09:30. A última prova é no dia 03 de julho, com História B.
Este ano, ainda se mantêm as regras excecionais implementadas durante a pandemia da covid-19, que dispensam os alunos da obrigatoriedade de ir a exame para concluir o ensino secundário.
A partir do próximo ano, começam a ser aplicadas de forma progressiva as novas regras para a conclusão do ensino secundário, que retomam a obrigatoriedade dos exames nacionais, mas com um peso mais baixo na média final e, à exceção do Português, os alunos podem escolher as duas disciplinas a que realizam prova.
Nessa altura, os alunos do 11.º já poderão escolher os exames a realizar, com impacto na classificação final (passam a valer 25%) e só depois é que as alterações na avaliação externa passam a abranger todos os alunos do ensino secundário.
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