O Comité do Património Mundial da UNESCO vai votar, em setembro, o alargamento da área classificada de Guimarães, anunciou hoje a organização das Nações Unidas. Em simultâneo, avaliará a classificação dos jardins e do edifício da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), revelou que o Comité do Património Mundial se vai reunir em Riade, na Arábia Saudita, entre 10 e 25 de setembro, para analisar 53 candidaturas, algumas das quais não puderam ser votadas no ano passado.
Entre estas inclui-se a candidatura para ampliação da área classificada em Guimarães, que passou a integrar a lista indicativa também em 2016.
A Câmara Municipal propôs «duplicar a área classificada, inscrevendo a Zona de Couros na lista indicativa para obter o estatuto de Património da Humanidade», como se podia ler num comunicado da autarquia de 2015.
«No caso de a candidatura ser bem-sucedida, a área de proteção passará a ser cinco vezes superior à atual, criando-se uma zona tampão desde o topo da montanha da Penha, onde nasce a ribeira de Couros, à Veiga de Creixomil, foz de cursos de água», acrescentava o texto.
O Centro Histórico de Guimarães está classificado como Património Mundial desde 2001.
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