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Vilar de Mouros juntou 70 mil ‘festivaleiros’ em quatro dias no maior festival de sempre

O festival de Vilar de Mouros recebeu cerca de 70 mil pessoas nos quatro dias de duração. Para a organização, a adição de mais um dia foi «aposta ganha», a repetir no próximo ano, disse hoje aos jornalistas Diogo Marques, da organização, em conferência de imprensa de balanço do festival de Vilar de Mouros deste ano.

Com (talvez) um dos melhores cartazes de sempre, o orçamento superou os dois milhões de euros.

«Vamos voltar para o ano, nas mesmas datas, quatro dias na mesma: 21, 22, 23 e 24 de agosto de 2024 nesta aldeia minhota, nesta região e neste concelho de Caminha que tão bem nos acolhe», assegurou Diogo Marques aos jornalistas.

O responsável revelou que a organização já está a fechar artistas para a próxima edição, e «muito em breve estarão na rua nomes de artistas para a edição de 2024», com o objetivo de «tocar gerações».

Em termos de estilo, o cartaz de 2024 ainda está por definir, dependendo também «da agenda dos artistas», explicou. A garantia deixada por Diogo Marques é que o Vilar de Mouros continuará a «trabalhar neste nível de artistas ‘top’ mundial».

Diogo Marques considerou ainda «histórico» o último dia (sábado), em que o recinto esgotou, com 25 mil pessoas nas margens do rio Coura.

Organizado pela empresa Surprise & Expectation, o festival passou, este ano, a ter o Crédito Agrícola como ‘naming sponsor’ e como parceiros a Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros.

O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do ‘Woodstock à portuguesa’, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.

A 1.ª edição, em 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.

ovilaverdense@gmail.com

Com Carlos Elísio / Jornal ‘O Vilaverdense’

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