O valor da renda das casas subiu 7,1%, em Portugal, no terceiro trimestre do ano, em comparação ao trimestre anterior.
Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 15,5 euros por metro quadrado (euros/m2), já no final do mês de setembro.
Quanto à variação mensal, houve um aumento de 0,6%. Assim, arrendar casa em Portugal custa agora 15,5 euros/m2, as maiores subidas foram registadas em Évora (16%) e Faro (14,1%). Em Lisboa arrendar casa já ultrapassa os 20 euros por metro quadrado. As cidades mais baratas para arrendar são Castelo Branco (6,3 euros/m2) e Viseu (6,4 euros/m2).
O índice de preços imobiliários do Idealista resulta da análise dos preços de oferta no mercado imobiliário (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do Idealista.
São eliminados da estatística todos os anúncios atípicos e com preços fora de mercado. O site inclui ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descarta todos os anúncios que se encontram na sua base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
Pode encontrar o seguinte relatório completo em:https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/
Relatório trimestral de arrendamento – 3 de outubro de 2023
Capitais de distrito:
No terceiro trimestre, o preço de arrendamento subiu em quase todas as capitais de distrito do país, com Évora (16%) a liderar a lista. Seguem-se Faro (14,1%), Aveiro (13,7%), Braga (10,4%), Castelo Branco (9,2%), Porto (7,9%), Funchal (6,2%), Coimbra (5,1%), Viseu (4,3%), Lisboa (4,2%), Setúbal (3,2%) e Santarém (0,6%). Em sentido contrário, os preços desceram em Leiria (-1,6%) e Viana do Castelo (-0,6%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 20,8 euros/m2. Porto (16,5 euros/m2) e Funchal (14,2 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Évora (12,5 euros/m2), Faro (12,5 euros/m2), Aveiro (12,4 euros/m2), Setúbal (11,1 euros/m2), Coimbra (10 euros/m2) e Braga (9,1 euros/m2).
Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (6,3 euros/m2), Viseu (6,4 euros/m2), Santarém (7,4 euros/m2), Leiria (7,8 euros/m2) e Viana do Castelo (7,9 euros/m2)
Distritos/Ilhas:
Dos distritos e ilhas analisados, os preços das casas para arrendar apenas desceram em Santarém (-0,6%). Já em Vila Real (-0,4%) e Portalegre (0,4%), os preços mantiveram-se estáveis durante esse período. Por outro lado, os preços subiram em Aveiro (20,6%), Viana do Castelo (18,4%), Viseu (18%), Évora (16,6%), Porto (10,1%), Castelo Branco (7,7%), Braga (7,3%), Coimbra (6,8%), Lisboa (6,1%) e Faro (6,1%). Já as menores subidas tiveram lugar na ilha da Madeira (1,8%), Beja (2,9%), Setúbal (4,9%) e Leiria (4,9%).
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (19,2 euros/m2), seguido pelo Porto (14,7 euros/m2), Faro (13,6 euros/m2), ilha da Madeira (13,3 euros/m2), Setúbal (12 euros/m2), Évora (11,6 euros/m2), Aveiro (10 euros/m2) e Coimbra (9,8 euros/m2). Segue-se Viana do Castelo (9,5 euros/m2), Leiria (9,1 euros/m2), Braga (8,9 euros/m2) e Beja (8,3 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,2 euros/m2), Vila Real (6,2 euros/m2), Castelo Branco (6,8 euros/m2), Viseu (7 euros/m2) e Santarém (7 euros/m2).
Regiões:
Durante o terceiro trimestre, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se o Norte (11,1%), seguido pelo Centro (8,6%) e a Área Metropolitana de Lisboa (6,3%). Seguem-se o Algarve (6,1%), Alentejo (2,7%) e a Região Autónoma da Madeira (1,5%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 18,4 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (13,6 euros/m2), Norte (13,5 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (13,3 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (8,9 euros/m2) e o Alentejo (9,6 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
*A Região Autónoma dos Açores não foi incluída no índice de preços de arrendamento do idealista no terceiro trimestre de 2023 devido à falta de representatividade da amostra.
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