A ‘família’ da Casa do Povo da Vila de Prado celebrou, este sábado, o 80º aniversário da instituição, em modo Natal. A missa solene e a romagem ao cemitério marcaram o período da manhã, mas foi no período da tarde que a ‘pequenada’ vibrou, sobretudo com a chegada do Pai Natal.
«É um dia muito feliz para mim e para os órgãos sociais, pois reunimos toda a família da instituição, mas sobretudo porque homenageamos os dirigentes já falecidos», vincou o presidente do organismo, Armandino Carvalho.
O dirigente assinala a «importância» da instituição para o concelho e para a região, mas diz que está a chegar o fim de um ciclo. «Estou cansado, tenho que admitir, pois já são 36 anos ao serviço da Casa do Povo da Vila de Prado», referiu à reportagem do jornal ‘O Vilaverdense’.
Com pouco mais de três meses para o fecho de mandato, anuncia que não será recandidato e desafia queles que «poderão dar mais por esta grande instituição».
Este fecho de ciclo deve ocorrer apenas «em Agosto. As obras de construção da nova creche da Vila de Prado têm que estar concluídas a 18 de Agosto e a abertura a 01 de Setembro».
Em crescimento constante, «com contas certas» e um «património invejável», a instituição acaba de dar o maior passo da sua história: a construção de uma nova creche, com capacidade para 78 crianças (berçário, até aos 3 anos).
Como revelou – em Grande Entrevista – na edição de Novembro do jornal ‘O Vilaverdense’, em causa está um investimento global na ordem dos «2,2 milhões de euros», que obriga a Casa do Povo de Prado a recorrer à banca.
«Temos uma grande dor de cabeça», avançou o presidente da direção, Armandino Carvalho, que revela já ter pedido simulações bancárias «na ordem dos 400 mil euros», sendo o resto apoiado pela câmara, candidaturas ao apoio domiciliário e por fundos próprios.
«Quero sair com tudo controlado financeiramente, para que quem vier possa dar continuidade sem grandes sobressaltos», referiu.
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