Entre 3 a 4 mil elementos da PSP e da GNR concentram-se hoje em Lisboa, para exigir um suplemento de risco idêntico ao da PJ, enchendo por completo o largo e ruas adjacentes.
Os manifestantes começaram cerca das 18h30 a dirigir-se para a Assembleia da República e na frente do desfile está uma faixa onde lê “polícias unidos”. A maior parte dos manifestantes, homens, vestem camisolas pretas e são visíveis algumas bandeiras de Portugal.
Os polícias da PSP e militares da GNR estão há mais de duas semanas em protestos por todo o país, mas a manifestação de hoje pretende ter maior visibilidade, numa ação organizada por uma plataforma dos sindicatos da Polícia e associações da Guarda.
Bruno Pereira, da plataforma e presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Policia, disse à Lusa que a grande adesão ao protesto mostra a dimensão do descontentamento dos profissionais das forças de segurança. O responsável salientou a presença de outras organizações não policiais, que aderiram a uma causa “que transcende os polícias e é uma causa nacional”.
Bruno Pereira realçou a importância “do pilar fundamental” que são as forças de segurança, disse que os policias não podem admitir continuar a ser tratados como até agora e frisou que o importante é que os partidos dialoguem com a plataforma e assumam as reivindicações dos policias como uma prioridade, adiantando adiantou que já estão reuniões marcadas com alguns partidos.
É a primeira vez que o sindicato que representa oficiais da PSP está presente numa manifestação de policias, tendo Bruno Pereira considerado importante a presença dos oficiais.
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Foto: Movimento Zero
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