Uma mulher. de 41 anos, fugiu esta segunda-feira de manhã do estabelecimento prisional de Tires, encontrando-se a monte. Tinha dado entrada na sexta-feira.
Durante a hora do recreio da manhã, que decorre entre as 10h00 e as 12h00, a mulher, que estava na Ala C, colocou uma cadeira junto a um muro de cerca de 3 metros (que tem depois uma rede) e saltou para o outro lado. Depois, saiu pela zona onde existem viaturas apreendidas pela PJ.
Nessa altura, estaria apenas um guarda prisional a vigiar mais de uma centena de reclusas.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional diz que o caso mostra a “fragilidade da segurança” das prisões portuguesas.
“Temos alertado ao longo destes dois últimos anos para a falta de guardas e para o crime cada vez mais organizado. Andamos a brincar às cadeias e pode-se dizer que a segurança da população de Tires está em causa”, alerta o presidente do sindicato. Frederico Morais, que confirma a ocorrência.
A reclusa, residente em Cascais, estava em liberdade condicional e foi apanhada num assalto, motivando nova prisão.
Entretanto, a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais anuncia a abertura de um processo de averiguações a cargo do Serviço de Auditoria e Inspecção para “apurar as circunstâncias em que teve lugar a ocorrência”.
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