Esta sexta-feira e sábado, 2 e 3 de agosto, Braga vai celebrar a cultura minhota, com um gostinho do Brasil. Assim são os Bomboémia, o Grupo de Grupo de Percussão da Universidade do Minho, que tocam ritmos e instrumentos provenientes dos dos países.
Está a chegar mais uma edição “Do Bira ao Samba”, o festival organizado pelo grupo. Nele, a programação concentra diversos grupos culturais, numa celebração de música que completa 10 anos.
Neste aniversário especial, Vanessa Faria, a Diretora do festival e membro do Grupo, fala num «voltar às origens».
PROGRAMA
Em conferência de imprensa, o cartaz deste ano foi apresentado. Voltam ao sítio onde tudo começou, na Praça do Município, depois de várias edições no centro da cidade.
«Vamos manter o mesmo estilo», informa Vanessa Faria. Neste «conjugar da cultura brasileira e portuguesa», os dois dias estão divididos. «Sexta é dedicado ao Bira (Vira)», explica.
Pelas 18h00 começa, na Praça do Município, o Arraial Minhoto, característico do evento. Este conta com a participação dos Porbatuka, Tun’ao Minho, Tuna Universitária do Minho, Pauliteiros de Miranda do OUP, Rusga de S. Vicente e, ainda, o Grupo de Música Popular da Universidade do Minho.
À noite, está reservado o palco para os espetáculos. Às 21h30 atuam os próprios Bomboémia, seguidos de Filipa Torres pelas 22h15 e Urze de Lume pelas 23h45.
O Samba celebra-se no sábado. Pelas 15h30 decorre o «’Tas aqui ‘tas a sambar», para «a comunidade aderir e experimentar», adianta Vanessa Faria.
Diversas escolas de samba (Unidos de Vila Régia, Batucada Radical, G.R.E.S. Real Imperatriz e Bate no Cobre) vão percorrer as ruas, dançando e ensinando.
Para um dos momentos mais esperados, o Cortejo de Carnaval Fora de Época inicia às 21h00 no Arco da Porta Nova indo ter, depois, à Praça.
Nele participam os Bomboémia, a Rusga de S. Vicente, os Pauliteiros de Miranda, Porbatuka, Ida e Volta, Bombar’t, Unidos de Vila Régia, Batucada Radical, G.R.E.S. Real Imperatriz e Bate no Cobre. Este é o culminar de todo o festival, com participação de todos os grupos envolventes.
Para a última noite, a Praça acolhe, às 23h00, o «Samba à Gomes de Sá», seguido de DJ Biggie, pelas 00h30.
«Este festival foi feito com muito carinho e orgulho, esta festa é a nossa vida», finaliza Vanessa Faria.
MUNICÍPIO DE BRAGA APOIA
Já está o palco montado, devido às diferentes iniciativas que decorrem no verão bracarense. Para Ana Ferreira, da Câmara Municipal de Braga, este evento «celebra as nossas culturas, unindo sempre diversos grupos e trazendo novidades», conta. A par disso, celebra a cultura brasileira, um povo «com já uma percentagem notória no nosso território», continua Ana Ferreira.
«Esperamos que a população venha e fique a conhecer este festival que já é uma marca da dinâmica cultural da cidade», acrescenta. «A Câmara Municipal não poderia deixar de estar associada a um grande evento da nossa cultura, da nossa universidade e dos nossos jovens».
Assim concorda o Presidente da Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho, da qual o grupo faz parte, Afonso Silva.
Elogiando o trabalho dos Bomboémia, sublinha «o trabalho que fazem para representação da cultura». O festival «todos os anos atrai gente ao centro de Braga», diz ainda. «Convidamos a juntarem-se a nós», termina.
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