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Quase 50 mil alunos colocados na primeira fase, engenharia aeroespacial com a média mais alta

Dos 53 mil candidatos à 1ª fase de acesso ao Ensino Superior, 49.963 conseguiram colocação. Mais de metade na primeira escolha. Número de colocados com carências económicas desce. Para a 2ª fase, sobram agora 4996 vagas.

Mais de metade (56%) entrou na primeira opção e a grande maioria (88%) ficou numa das três primeiras escolhas, sendo estas as taxas mais elevadas dos últimos anos, segundo a nota divulgada este domingo pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação.

Engenharia Aeroespacial voltou a ser o curso com a média mais alta, com 19,5 valores, desta vez na Universidade do Porto.

Logo a seguir na tabela aparece a Universidade do Minho, que no ano passado ocupava a primeira posição. Uma descida de um lugar, mas ainda assim com uma média mais alta: 19,1 valores.

No ISEG, em Lisboa, destaque para a Matemática Aplicada à Economia e à Gestão, com uma média 18,9 valores.

A quarta média mais alta foi registada na Universidade do Porto, no curso de Inteligência Artificial e Ciência de Dados.

Em Lisboa, a Engenharia Aeroespacial no Técnico ficou nos 18,7 valores.

Voltou a ser atingido o maior número de sempre de estudantes em cursos de Medicina: contam-se 1.661 colocados. São mais 66 do que no ano passado, “em resultado do acréscimo de vagas sobrantes dos concursos especiais de ingresso em medicina para licenciados”.

Já nas licenciaturas em Educação Básica – uma das áreas sob maior pressão devido à falta de professores no mercado de trabalho -, o número de colocados aumentou 8% (997 estudantes) e foram ocupadas todas as vagas disponibilizadas. “Nos últimos três anos, o número de colocados em licenciaturas em Educação Básica aumentou 56,3%, o que demonstra o crescente interesse dos estudantes por estas formações”, conclui o Ministério.

Desta vez, não sobraram quaisquer vagas para a segunda fase nestes dois cursos, Medicina e Ensino Básico.

Para este próximo ano letivo de 2024/25, foram colocados 1.655 estudantes beneficiários de escalão A de ação social escolar, dos quais 1.178 através do contingente prioritário. No ano passado, nesta mesma fase, entraram mais alunos com carências económicas (2810), ainda que menos através do contingente prioritário (1013).

Para a segunda fase do concurso sobraram menos de cinco mil vagas, o número mais baixo em 25 anos.

Quem entrou na primeira fase terá agora de realizar a matrícula entre segunda e quinta-feira.

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ovilaverdense@gmail.com

 

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