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Tribunal inicia julgamento da mulher que regou a mãe com álcool e ateou-lhe fogo na Vila de Prado

Está marcado para esta quarta-feira o início do julgamento de uma mulher, de 27 anos, que, em agosto do ano passado, regou a mãe álcool, ateou-lhe fogo e agrediu-a com uma faca, na Vila de Prado.

A arguida, com perturbações do foro psiquiátrico, está em prisão preventiva desde então e pode vir a ser declarada inimputável pelo tribunal, tendo em conta um relatório médico pedido pelo coletivo de juízes que concluiu nesse sentido.

Conforme “O Vilaverdense” então noticiou, os factos ocorreram na madrugada de 24 de agosto de 2024, cerca das 04h00, no apartamento em que ambas moravam, em contexto de violência doméstica.

“A arguida entrou no quarto da progenitora, despertando-a e agredindo-a com uma faca. De seguida, munida de um líquido inflamável, regou a vítima e superfícies do quarto e ateou fogo”, podia ler-se num comunicado do Departamento de Investigação Criminal de Braga da Polícia Judiciária (PJ), que deteve a arguida.

Ferida e com queimaduras em diversas zonas corporais, a vítima conseguiu colocar-se em fuga, tendo sido prontamente socorrida por familiares, que também extinguiram as chamas do quarto, evitando a sua propagação a todo o edifício.

Na base da agressão, segundo o Ministério Público, terá estado o facto de a mãe ter apresentado uma queixa por violência doméstica contra a filha. A agressora já se encontrava então a ser acompanhada por psiquiatra.

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