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PJ/Braga recebe oito estagiários. Uma “boa ajuda” para a investigação

A Polícia Judiciária (PJ) de Braga vai receber, dentro de dias, oito estagiários, o que “é uma boa ajuda” face à carência de agentes que se faz sentir na Directoria de Braga.

Fonte policial disse ao Vilaverdense/PressMinho que, embora os estagiários estejam a passar de um período de formação para o da vida prática de investigação criminal, a sua chegada é um alívio, para fazer andar as centenas de processos que ali estão pendentes.

O portal do Sapo cita a Lusa para dizer que a PJ de Braga tem pendentes cerca de mil inquéritos por crimes informáticos, sendo a investigação dificultada por “manifesta” falta de efectivos, disse um inspector.

À margem de uma palestra na Escola Profissional de Braga sobre Internet Segura, Carlos Alves adiantou que no Departamento de Investigação Criminal da PJ de Braga há “apenas” sete inspectores  especializados naquele tipo de criminalidade.

“Sete inspectores para mil crimes é manifestamente pouco”, referiu.

Segundo Carlos Alves, o crime mais recorrente tem sido burla informática, traduzido, nomeadamente, no acesso a contas bancárias.

BURLAS NA NET

Burlas em vendas através da Internet, sabotagem informática e extorsão sexual são outros dos crimes em investigação na PJ/Braga, que cobre este distrito e ainda o de Viana do Castelo.

“Mas o rol estende-se a praticamente todos os crimes informáticos, como usurpação de identidade, difamação, ameaças ou pornografia de menores”, acrescentou.

Carlos Alves, Joana Azevedo e Rui Abreu, todos inspetores do PJ de Braga, foram hoje à Escola Profissional de Braga falar aos alunos sobre criminalidade informática e sobre a necessidade de uma utilização “cautelosa” da Internet, nomeadamente das redes sociais.

Lembraram que as pessoas “muito dependentes das redes sociais e dos videojogos” são algumas das principais vítimas de crimes informáticos.

Sublinharam que “marcar encontros pela Internet é muito arriscado e muitas vezes acaba em violação, sequestro ou roubo” e vincaram que “na Internet não há qualquer tipo de privacidade”.

Sensibilizaram ainda para as “consequências muito graves” que se podem resultar da utilização de perfis falsos em nome de outrem e aconselharam “a pensar duas vezes” antes de escrever um qualquer comentário nas redes sociais.

Alertaram ainda que as contas de correio electrónico “não são, de todo, um local seguro” para guardar fotos e outros documentos pessoais.

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