A crueldade da Covid-19 vê-se nos quase três milhões de mortos que já fez, nas dezenas de milhares condenados a viver o resto da vida com sequelas, no número incalculável dos que têm a sua saúde mental afectada, nas centenas de milhões atirados para o desemprego e pobreza, nas economias nacionais fragilizadas e reféns dos mais que evidentes interesses das farmacêuticas e das Nações mais ricas. Mas a mesma crueldade encontra-se também nas famílias destroçadas pela morte e pela distância. Após um ano marcado pelo relacionamentos mantidos à distância, aqui se lembram histórias, crónicas e retratos de vidas suspensas pela pandemia.
Mais desenvolvimentos na edição impressa de Abril de 2021, nas bancas.