Dois homens estão acusados pelo Ministério Público de lenocínio por terem transformado uma unidade de alojamento local em casa de prostituição, em Tabuaças, no concelho de Vieira do Minho.
Numa nota publicada no seu site, a Procuradoria-Geral Regional do Porto refere que também uma sociedade comercial é arguida no processo, sendo que a um dos homens foi ainda imputado o crime de detenção de arma proibida.
O Ministério Público considerou indiciado que um dos arguidos era proprietário de um estabelecimento residencial, com 18 quartos, licenciada como alojamento local, que explorava usando a sociedade comercial também arguida no processo.
Segundo o MP, este arguido, em conjunto com o outro, pelo menos de Dezembro de 2017 a Julho de 2018, instalou e explorou nesta residencial um prostíbulo, contratando mulheres que ali mantinham relações sexuais com clientes que nisso estivessem interessados a troco de remuneração, depois dividida entre as mulheres e a “casa”.
Este prostíbulo funcionava todos os dias, das 22h00 às 02h00 de segunda a quinta e até às 04h00 às sextas, sábados e domingos.
Sublinha que eram os arguidos que o geriam no quotidiano, transportando as mulheres, predominantemente de nacionalidade brasileira, controlando as idas aos quartos e os tempos, monitorizando as câmaras de vigilância e recebendo os pagamentos.
