A Casa das Artes de Famalicão, o Theatro Circo, em Braga, e o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, estão entre os 50 equipamentos culturais credenciados que já podem candidatar-se a um apoio à programação a partir de Outubro.
A Direcção-Geral das Artes (DGArtes) divulgou esta terça-feira a lista dos primeiros 50 auditórios, centros culturais, cineteatros, teatros e fóruns em “praticamente todo o território nacional”, que obtiveram a credenciação para integrar a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP).
Estes equipamentos culturais podem, assim, concorrer a um apoio à programação que chegou a estar aprazado para 27 de Setembro, mas já só abre a 9 de Outubro.
Segundo a DGArtes, “brevemente” é divulgada “uma segunda e última lista de equipamentos credenciados nesta fase inicial de arranque da rede” e que também podem concorrer ao apoio à programação.
Em Julho, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, revelou no parlamento que a linha de apoio à programação terá uma dotação entre cinco milhões e seis milhões de euros.
O regulamento indica que na fase inicial de implementação, os equipamentos culturais nos concelhos de Lisboa e do Porto não podem concorrer ao apoio à programação, para que as verbas cheguem a “realidades territoriais mais carenciadas em termos de recursos, projectos e dinâmicas culturais e artísticas”.
Da lista divulgada esta terça-feira não faz parte nenhum equipamento cultural destes dois concelhos.
Entre os primeiros 50 equipamentos culturais estão ainda o Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), o Teatro Viriato (Viseu), o Cine Teatro Sousa Telles (Ourique), a Casa da Criatividade (São João da Madeira), o Auditório de Espinho, o Centro Cultural Raiano (Idanha-a-Nova) e o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
Quanto aos equipamentos culturais dos Açores e da Madeira, nesta primeira lista consta apenas o Teatro Municipal Baltazar Dias (Funchal).
Quando esta fase de arranque da rede estiver concluída, o processo de credenciação “passa a estar aberto em regime de permanência, sem interrupções” para as entidades que queiram aderir no futuro.