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Caminha propõe continuidade da Polis Litoral Norte num formato diferente

O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, defendeu, esta terça-feira, em reunião de executivo, que o trabalho desenvolvido pela Sociedade Polis Litoral Norte, que termina no final deste ano, tenha continuidade. A criação de uma associação é hipótese.

O autarca socialista defende que “há ainda muito a fazer neste âmbito” e já avançou com a ideia aos parceiros, opinião que “foi bem acolhida”.

Miguel Alves explicou que “os municípios envolvidos [Caminha, Viana do Castelo e Esposende] não queriam o término da Polis, mas acabou por se chegar a um consenso”, tendo já o Governo já sido sensibilizado sobre a importância da continuidade do projecto que está subjacente”.

“Com um balanço claramente positivo, o concelho de Caminha não quer ficar por aqui”, referiu Miguel Alves, garantindo que “os três municípios pretendem continuar a trabalhar em conjunto, provavelmente sob a forma de associação, tema que será retomado pelos parceiros em breve”.

Lembrando que a Polis Litoral Norte, criada em 2008, tinha o fim anunciado para 2013 e que se tal tivesse sucedido “Caminha em nada beneficiaria do projeto, já que na altura do fim previsto as obras no concelho eram zero. Mas a Polis não terminou na data prevista e assim foi possível ao novo executivo preparar e executar vários projectos”.

O autarca caminhense recordou ainda que as 12 acções concretizadas pela Polis, no valor global superior a 4,8milhões de euros, “o concelho beneficiou apenas a partir de 2013”.

OBRAS

No concelho, adiantou há um empreendimento “em fase de conclusão, num investimento de quase cinco milhões de euros” e o projecto do armazém de aprestos em Caminha, que “irá ainda continuar no pós-Polis, e que dará resposta às necessidades e anseios da classe piscatória”. Os arrumos e aprestos vão ainda complementar o investimento, a cargo da Docapesca e MAR2020.

A recuperação e protecção dos sistemas dunares em Caminha; protecção e reforço da frente costeira da Praia de Moledo; reforço e protecção dos sistemas dunares e renaturalização das áreas naturais degradadas – Foz do Rio Âncora; protecção e reabilitação do sistema costeiro entre a foz do Rio Âncora e o Forte do Cão; Infra-estruturas associadas à utilização da Praia da Gelfa; Fornecimento e execução das bases de pavimento subjacente às grelhas de enrelvamento e preenchimento dos respectivos alvéolos; protecção, reabilitação e reforço do cordão dunar entre o Camarido e Moledo; modernização do Cais do Pescadores em Caminha; Ecovia do Litoral Norte – empreitada de construção de Infra-estruturas verdes do Rio Âncora e Recuperação do pontão flutuante da foz do Rio Minho. A terminar está a empreitada de alimentação artificial, protecção e reabilitação do sistema costeiro natural da Duna dos Caldeirões foram as obras executadas.

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