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Alunos da UMinho protestam esta quinta-feira contra “barreiras” no ensino superior que “deixam estudantes para trás”

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Um grupo de alunos da Universidade do Minho (UMinho) concentra-se, esta quinta-feira, às 13h00, junto ao Prometeu, no Campus de Gualtar, em Braga. Sob o lema ‘Até quando vais deixar o muro aumentar? Fim às barreiras no Ensino Superior!’, o protesto pretende alertar para os problemas relacionados com o ensino universitário e para que “nenhum estudante fique para trás”.

A iniciativa acontece a propósito do Dia Nacional do Estudante que Tiago Maciel, porta-voz do grupo, considera “um marco na história do movimento estudantil contra o fascismo, em defesa da democracia e da liberdade”.

“Celebramos as suas conquistas e o direito de todos a um Ensino Superior público, gratuito, democrático e de qualidade – consagrado na Constituição da República”, diz, alertando para as “consequências do aprofundamento das desigualdades e do aumento do custo de vida, dos bens essenciais, da habitação, dos transportes”, que os estudantes e suas famílias sentem hoje em dia.

As propinas, taxas e emolumentos e outros custos associados ao Ensino Superior “continuam a ser um dos principais muros que deixam de fora milhares de estudantes”, afirma, referindo que “as insuficiências da Acção Social Escolar limitam os apoios sociais e deixam cada vez mais estudantes sem solução.

“A ausência de bolsas ou a insuficiência dos seus valores, o encerramento ou degradação das cantinas públicas e as filas cada vez maiores, o aumento do valor da refeição social são muros que crescem perante os estudantes”, aponta.

Acrescenta que a maioria dos milhares de estudantes deslocados “não consegue transpor a barreira e ter um lugar numa residência pública e digna” e que “as dificuldades no acesso à mobilidade, ao desporto, à cultura, à saúde mental – fruto da inexistência de uma rede de psicólogos que corresponda às necessidades reais – são muros que se erguem cada vez mais alto”.

“Reivindicamos a gratuitidade do Ensino Superior, o financiamento público necessário e condições materiais e humanas nas instituições, mais e melhor alojamento e o reforço da Acção Social Escolar. Exigimos ter uma palavra a dizer”, resume Tiago Maciel.

E remata: “Orgulhosos do passado de luta dos estudantes portugueses, olhamos para o presente e exigimos um futuro justo e digno, em que se cumpram os nossos direitos e em que nenhum estudante fique para trás”.

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