BRAGA

BRAGA -

Associação de Pais da escola de São Lázaro nega que haja crianças sem almoço por dívidas dos pais

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

A Associação de Pais da Escola Básica (EB1) de São Lázaro emitiu hoje um comunicado, no qual garante , que “nunca privou qualquer aluno de uma refeição, por dívida ou por qualquer outro motivo”.

O organismo nega assim as afirmações ontem feitas, em reunião de Câmara, pelo vereador socialista, Hugo Pires, segundo as quais a Associação tinha negado refeições a algumas crianças cujos pais têm dívidas e também a “publicar ou afixar listas com o nome dos devedores”.

As declarações do vereador em relação à nossa Associação não correspondem à verdade”, afirmam os pais, garantindo que “nunca publicou ou afixou qualquer lista”.

Recorde-se que, o PS acusou, segunda-feira, a Câmara de deixar alunos sem almoço, devido ao atraso dos pais no pagamento das refeições. E indicou o nome daquela EB1 da cidade, como tendo sido uma onde tal sucedeu. Em resposta, o Município, pela voz do seu Presidente, Ricardo Rio, garantiu que nenhum aluno ficou sem comer, por iniciativa da empresa BragaHabit que serve refeições em nove jardins de infância e 12 escolas. Um investimento anual de dois milhões de euros, pago «a meias» entre Câmara e Governo. 

O autarca salientou que, neste momento, há 36 mil euros em dívida de 700 crianças.

Em Braga, as refeições são também servidas por juntas de freguesia e associações de pais.

O Vilaverdense tentou hoje, mas não conseguiu, obter uma reação de Hugo Pires.

AVISO

Recorde-se que, ontem, e conforme O Vilaverdense informou, Ricardo Rio revelou, ainda, ter já acordado com o gestor da BragaHabit, Carlos Videira, que as famílias com refeições em dívida, serão contactadas pelo respetivo agrupamento de escolas: “se a sua situação socioeconómica piorou, então será revisto o escalão em que os filhos estão e deixarão de pagar, passando ao escalão A. Caso contrário, se ficarem no B, terão de o fazer porque têm rendimentos para isso”, salientou, acentuando que se trata de uma questão de justiça social.

O edil aproveita para avisar que, quando o processo de reanálise dos rendimentos das famílias estiver concluído, as que tiverem condições de pagar, nos termos legais, terão de o fazer, sob pena de não serem fornecidos mais almoços aos filhos”.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.