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Autarca de São Victor corta com a Coligação Juntos por Braga e concorre como independente

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O actual presidente da Junta de Freguesia de São Victor, Ricardo Silva, não se vai recandidatar pela Coligação Juntos por Braga (PSD, CDS, PPM e Aliança), avançando como independente para tentar novo mandato naquela que é a maior freguesia da cidade.

Em comunicado, o candidato diz que a opção foi tomada a pensar “nos superiores interesses da freguesia, para defender, ainda, com mais energia, as causas, os valores, os princípios e as pessoas de São Victor”.

“Esta não é uma candidatura contra nada, nem ninguém, não pondo em causa as relações pessoais, nem institucionais entre as partes envolvidas até esta data. Em rigor, reconhece-se o esforço dos partidos em querer dar continuidade ao projeto que está prestes a terminar e sentimo-nos agradecidos e reconhecidos por essa confiança”, diz, aludindo à Coligação que o elegeu.

Ao que “O Vilaverdense” soube, Ricardo Silva manteve seis reuniões de trabalho com responsáveis da Coligação, para tentar um acordo político sobre o caderno de encargos que apresentara para obras e projectos a concretizar no próximo mandato, se fosse reeleito.

Na nota à imprensa, o autarca diz que “esta é uma opção de mudança, tomada não a pensar no que seria mais fácil ou confortável para uma reeleição apoiada por partidos políticos, mas sim a pensar numa forma de trabalhar que seja o somatório da vontade das pessoas e que reforce o posicionamento da freguesia de São Victor no eixo das prioridades da cidade de Braga”.

“Entendemos ser a hora de reafirmar um compromisso somente assente nas pessoas, colocando os residentes, os comerciantes, estudantes e visitantes desta freguesia no centro da nossa actuação. Queremos incentivar a participação das pessoas na vida quotidiana da freguesia, valorizando o seu contributo e mostrando que a intervenção cívica não se esgota na participação dentro dos partidos, devendo ser realizada cada vez mais pela partilha de ideias nos locais próprios, como as reuniões de Junta ou nas sessões da Assembleia de Freguesia”, acrescenta.

DIMENSÃO

O autarca diz que “a freguesia de São Victor, pela sua dimensão e pela densidade populacional carece de mais competências próprias e de uma actuação ainda mais dinâmica, para ir ao encontro da resolução dos problemas sentidos no dia-a-dia”.

“A nossa actuação em proximidade ao longo destes últimos oito anos e, sobretudo, em tempos de pandemia, permitiu-nos sentir as dificuldades dos cidadãos e entendemos que este é o tempo de pedir mais autonomia, às entidades competentes, para as freguesias urbanas. Queremos ter mais capacidade empreendedora no que toca à acção social, ao ambiente, à mobilidade e queremos que seja a Junta de Freguesia a definir as opções estratégicas e prioritárias que melhor se coadunem à Freguesia de São Victor”, afirma.

O presidente da Junta realça que “a candidatura independente que se pretende formalizar não é de esquerda, nem de direita e deve ser assumida como uma consciência pelo reforço da cidadania e a pensar na representação de todos os cidadãos e cidadãs que residem e fazem vida na freguesia de São Victor”.

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