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Barcelos investe mais de 74 mil euros no ‘ataque’ ao jacinto no rio Cávado

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A Câmara Municipal de Barcelos assinou esta sexta-feira o contrato de limpeza, contenção e limpeza de espécies de vegetação aquática exótica invasora existentes no rio Cávado (leito e margens), nomeadamente o jacinto-de-água.

Com um valor que ascende a 74.500 euros, e a vigência de um ano, a adjudicação destes trabalhos com a empresa Cifra Exótica Unipessoal Lda., segundo a autarquia, “acontece três anos após se ter deixado de proceder à limpeza das águas do rio, no curso que faz parte do território barcelense”, quando a Câmara era gerida pelo PS.

Com estas operações de limpeza, além da valorização e preservação do rio, pretende-se efectuar uma série de diagnósticos e detectar focos de poluição. Na contratação destes serviços, está incluída a realização de até 12 sessões de sensibilização da população escolar e comunidade em geral, para a protecção e valorização da biodiversidade e para o problema das invasoras, bem como a realização de até 24 passeios interpretativos de barco para dar a conhecer o trabalho desenvolvido para melhorar o estado do ecossistema ribeirinho, valorizando o Cávado.

As acções incidem na remoção de espécies exóticas invasoras, tais como o jacinto-de-água e a pinheirinha-de-água, incluindo os recentes focos das espécies elódea-densa e da azola. Pretende-se ainda a remoção de todo o tipo de resíduos, incluindo os de grandes dimensões, como os “monstros domésticos”.

Os trabalhos abrangem o leito e as margens do rio Cávado desde a Barragem da Penide até ao limite jusante do concelho de Barcelos.

“Este procedimento de limpeza do rio já peca por tardio. Recorde-se que, desde finais de 2019, não houve qualquer intervenção de limpeza das águas relativamente às espécies infestantes. Nessa altura, caducou o protocolo que o município tinha estabelecido com os Bombeiros de Barcelos e Barcelos e a Associação Escola de Mergulho de Barcelos, tendo as corporações de Bombeiros expressamente declinado a intenção de estabelecer protocolo semelhante”, afirma a Câmara, presidida pelo social-democrata Mário Constantino.

Entretanto – acrescenta a nota da Câmara -, “um parecer jurídico dos serviços camarários datado de Dezembro de 2019 identificava a tarefa de limpeza do rio como uma ‘Prestação de Serviços’, afirmando  que a mesma tinha de ser objecto de contratação”.

“Ultrapassados esses problemas legais, importa é que, a partir de agora, as águas fluviais vão ser minuciosamente monitorizadas, no que respeita ao ‘Controlo e Contenção de Espécies Exóticas Invasoras Aquáticas e Ripícolas no Rio Cávado’, assim se designa a empreitada hoje [sexta-feira] contratualizada”, refere.

A limpeza de vegetação é a estritamente necessária para se proceder à remoção das plantas invasoras aquáticas que permaneçam retidas nas margens. Os materiais origem natural, tais como, troncos mortos, vegetação morta, são transportados para local próprio, para serem encaminhados para destino adequado ou integrados como forma de valorização, para realização de estacas, entrançados, faxinas e pilhas de compostagem.

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