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Bloco avança com Manuel Carlos Silva contra “falta de transparência” do PS na Câmara de Barcelos

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O Bloco de Esquerda (BE) apresentou esta terça-feira, em conferência de imprensa, Manuel Carlos Silva como candidato à Câmara Municipal de Barcelos. Já o deputado José Maria Cardoso lidera a candidatura à Assembleia Municipal.

O candidato bloquista ao Executivo criticou os socialistas, que lideram a autarquia há 12 anos, por, “obstante as sucessivas promessas”, afinal “aspiravam a instalar-se também no poder”, substituindo-se ao PSD.

“Apesar das retóricas, não foram nem são uma alternativa real aos problemas com que Barcelos e os barcelenses se confrontam”, afirmou Manuel Carlos Silva, apontando, além de “falta de transparência”, as “lutas fratricidas internas”, reproduzirem “também práticas clientelares nas instituições camarárias e por via dos seus mediadores locais”.

Para o candidato, o “mais intrigante no processo” de cisão no PS “pelos críticos dissidentes que saíram do PS alegadamente à esquerda e que se autodesignam numa sigla Barcelos Terra de Futuro (BTF) hoje se aproximam e integram uma coligação justamente com o PSD que tanto criticavam, um PSD que hoje a nível nacional se deixa contagiar, legitima e naturaliza um partido xenófobo e racista como o Chega”.

José Maria Cardoso, cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, realçou o “importante papel” do BE neste órgão, “fazendo a diferença através da apresentação de várias propostas, muitas delas aprovadas por unanimidade”.

LEI RELVAS

O também deputado eleito pelo círculo de Braga, criticou o actual executivo do PS, liderado Miguel Costa Gomes, por, “face a várias propostas do Bloco que foram aprovadas”, “não cumprir o estabelecido, não lhes dando seguimento”

 Deu como exemplo a Comissão de Acompanhamento à Construção do Novo Hospital que, formada no início do mandato, “apenas reuniu duas vezes”. “Uma total falta de respeito pelas decisões aprovadas por o órgão autárquico deliberativo”.

José Maria Cardoso destacou ainda o facto de o Bloco “sempre se ter posicionado contra a Lei Relvas”, aprovada pelo governo de Passos Coelho (PSD/CDS-PP), “estando na linha da frente pela reversão da agregação das freguesias, exigindo o respeito pela vontade das populações”.

“O BE contribui decisivamente para a concretização da lei da criação, modificação ou extinção de freguesias, agora promulgada”, recordou.

Referiu também o “papel preponderante” dos bloquistas na composição da nova Lei Orgânica para a eleição aos órgãos autárquicos, “tendo feito aprovar alterações que permitiram criar condições de participação activa aos movimentos de cidadãos e de possibilidade de qualquer cidadão se poder candidatar em simultâneo à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Assembleias de Freguesia”.

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