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Bloco de Esquerda exige resposta de Marta Temido às demissões no Hospital de Braga

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O Bloco de Esquerda (BE) exige que o Governo responda à falta de profissionais no Hospital de Braga e que qual a sua posição em relação à demissão de novo chefes de equipa da urgência do Hospital de Braga.

As questões endereças à ministra da Saúde pelos deputados bloquistas eleitos pelo circulo eleitoral bracarense, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, e Moisés Ferreira, surgem na sequência da demissão de nove dos 16 chefes de equipa da urgência justificada pelo “número reduzido” na unidade, “recurso constante” a tarefeiros e da “incapacidade de atender todos os doentes”.

“Este é o terceiro caso de demissões conjuntas de médicos responsáveis por diversos serviços hospitalares, por falta de meios e de outras condições de trabalho, depois das demissões conhecidas no Hospital de Setúbal e na Urgência Metropolitana de Psiquiatria do Porto”, afirma o BE, esta sexta-feira, em nota ao PressMinho/OVilaverdense.

Para o Bloco, “esta vaga de demissões a que temos assistido no Serviço Nacional de Saúde (SNS) era facilmente evitada se o Governo já tivesse tomado alguma iniciativa no sentido de, não só reforçar o número de profissionais nas unidades, mas também de garantir a valorização das carreiras e dos salários no SNS”.

Esta situação no Hospital de Braga”, acrescenta a nota, “é apenas mais um exemplo de uma política de anúncios vagos, projectos sem visão e medidas cujo alcance é praticamente nulo, como acontece com a dedicação plena apresentada pelo Governo em que, para além de permitir as portas giratórias entre privado e público, nem sequer valoriza as carreiras e com a suposta autonomia de contratação que, afinal, é apenas durante 12 meses e para casos excepcionais”.

MEDIDA ABSURDA

Questionando Marta Temido sobre que plano tem para responder ao “crescente recurso a tarefeiros”, os parlamentares bloquistas consideram “completamente absurda” o pagamento de 25% e 50% das horas extraordinárias, “uma vez que o Governo se limita a remunerar a exaustão dos médicos que já fazem milhões de horas extraordinárias, mas a não resolver o problema”.

“São este tipo de políticas que potenciam estas demissões e ruptura nas unidades do Serviço Nacional de Saúde”, sustenta o BE. “Enquanto o Governo não tiver uma postura séria na resolução destes problemas, iremos continuar a assistir a mais demissões e à degradação generalizada do SNS”.

Defendem que, no âmbito do OE2022, as propostas apresentadas pelo BE para área da saúde representam uma “solução real” para “este, e outros, problemas” nas unidades do SNS, nomeadamente a exclusividade para os trabalhadores, exclusividade essa “acompanhada de incentivos à adesão e de valorização de carreiras e uma real autonomia de contratação para hospitais do SNS”. 

“O Governo decidiu recusar estas respostas e apresentar medidas sem alcance e sem consequência. É, por isso, apenas e só, da responsabilidade do Governo estas constantes demissões e gritos de alerta por parte dos profissionais”, remata a nota.

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