VILA DE PRADO –

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Bloco de Esquerda quer que Vilela peça desculpa pelo abate de árvores

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O Bloco de Esquerda considera que o recente abate de árvores de grande porte na Vila de Prado «é grave e não pode ser tratado com ligeireza», pelo que sugere ao presidente da Câmara «um pedido de desculpa à população» pradense pelo abate «sem qualquer justificação nem informação prévias, assumindo a responsabilidade política pela forma como o processo foi conduzido e executado».

Em comunicado, os bloquistas dizem que «fica muito mal à autarquia tentar esconder-se atrás do alegado proprietário das árvores».

«Uma operação de abate daquela dimensão e naquele local de intenso usufruto público nunca teria sido levada a cabo sem a intervenção municipal. A CMVV deve assumir as suas responsabilidades e o erro que foi ter procedido ao abate das árvores sem que tenha havido qualquer consulta à população, divulgação de justificação técnica creditada e informação prévia aos munícipes da Vila de Prado», referem.

O abate das tílias, defende o Bloco, «a ter de acontecer, devia ter sido precedido de uma informação à população, com divulgação do relatório técnico com as razões fitossanitárias ou de segurança que sustentassem a ação de corte».

«Os munícipes deviam ter sido envolvidos na decisão e na procura de alternativas, ao contrário de terem sido apanhados de surpresa e tratados como meros espetadores», acrescentam.

O Bloco assegura que «não pode concordar» com as declarações do vereador do Ambiente da Câmara de Vila Verde, Patrício Araújo, que referiu que «quer a Câmara, quer a Junta de Freguesia, quer o proprietário que procedeu ao abate, estariam na disposição de prestar esses esclarecimentos».

«O senhor vereador inverteu os papéis e ainda não deve ter assimilado as suas responsabilidades democráticas para com os munícipes. Compete à autarquia ter a iniciativa de informar, esclarecer e envolver as populações, não é dizer-lhes que está disponível para prestar esclarecimentos depois dos factos consumados», defende o BE.

SUGESTÕES A VILELA

No mesmo comunicado, os bloquistas lembram que, na Assembleia Municipal de 28 de Junho, António Vilela disse que a autarquia tem em curso a requalificação do largo Comendador Sousa Lima, do espaço junto à ponte de Prado e uma renovação urbana em toda a vila que passa pela ecovia.

«Torna-se muito difícil não relacionar esta afirmação com o abate de árvores que acabou de ocorrer no Largo Comendador Sousa Lima. A CMVV tinha a obrigação de ter esclarecido prévia e cabalmente esta questão», defende.

Por isso, o Bloco sugere ao autarca que, além de um pedido de desculpa à população pradense, garanta  «que o projecto de requalificação do Largo Comendador Sousa Lima é previamente apresentado aos munícipes para debate e participação dos pradenses» e assumia «que futuramente todos os projectos de requalificação urbana no município serão previamente colocados a debate público, privilegiando-se a sua adaptação às pré-existências – sobretudo tratando-se de seres vivos que proporcionam benefícios à vida humana – e não o contrário».

CÂMARA FALA EM PROPRIEDADE PRIVADA

Na terça-feira, depois de o assunto ter sido denunciado pelo vereador do PS José Morais, Patrício Araújo  que as árvores «situam-se em domínio privado, da família Sousa Lima».

O vereador do Ambiente da autarquia refere ainda que «foram abatidas pelo próprio proprietário», depois de se ter percebido que «já não reuniam as condições fitossanitárias para aguentar mais um Inverno» e que «corriam o risco de cair para a via pública».

De resto, vinca que «deveria existir o cuidado de informar com correcção, ou – no mínimo – recolher informação cabal sobre a situação».

«Quer a Câmara, quer a Junta de Freguesia, quer o proprietário que procedeu ao abate, estariam na disposição de prestar esses esclarecimentos», vinca.

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