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Bloco defende Regionalização para assegurar “estratégia conjunta” de apoio aos lares de 3.ª idade

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O Bloco de Esquerda (BE) recuperou, esta terça-feira, a importância da Regionalização ao defender que a situação provocada pela Covid-19, permitiria a existência de uma “estrutura intermédia” entre o Poder Central e as autarquias no apoio aos lares de 3.ª idade.

A ideia foi defendida pelos deputados do BE eleitos por Braga, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, nas reuniões que mantiveram com as comunidades inter-municipais (CIMs) do Cávado e do Ave, através de vídeo-conferência.

Nos encontros, com a analise de questões relacionadas com o apoio aos mais vulneráveis nesta situação de crise de saúde pública decorrente da pandemia do novo coronavíerus, os bloquistas ouviram os responsáveis das duas entidades a queixarem-se da falta de uma “estratégica conjunta” no apoio aos lares, uma resposta que, defendem, deveria passar pela Administração Regional de Saúde do Norte.

“As reuniões permitiram perceber que as respostas sociais estão centradas de cada município, apesar da existência de contactos regulares entre as várias entidades”, apontam os parlamentares em comunicado ao PressMinho, referindo que “apesar disso, actualmente está a ser desenhada pelas CIMs uma intervenção que permita articular o trabalho necessário no terreno”.

“Esta situação revela a importância de concretizar a regionalização, para assegurar a existência de uma estrutura intermédia que faça a articulação das decisões” entre a DGS e a tutela, sublinham.

O Bloco defendeu também que a crise exige o reforço das medidas de apoio às famílias carenciadas, de forma a “evitar uma crise social”.

Pretendem, assim, que seja garantindo o acesso a bens de primeira necessidade, a habitação condigna e apoio social e psicológico, além de assegurados serviços mínimos como a electricidade e água.

Os dirigentes bloquistas destacaram ainda a “necessidade urgente” de assegurar o serviço de transportes públicos, que está suspenso em praticamente todo o distrito por decisão das operadoras privadas concessionários dos serviços.

“Foi possível perceber que as CIMs e as câmaras municipais estão a trabalhar para a garantia de serviços mínimos, pelo que se espera que a situação seja resolvida em breve”, afirmam, avançando que “atendendo às circunstâncias em que o serviço deve ser oferecido – não cobrança de bilhetes e lotação reduzida a 1/3 – as CIMs e câmaras, enquanto autoridades inter-municipais e municipais de transportes, utilizarão das verbas previstas para o Plano de Apoio à Redução Tarifária para pagar às operadoras para prestar esses serviços mínimos”.

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