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Braga abastece de sementes de milho, feijão e trigo ‘Arca de Noé’ na Noruega

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O Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV) do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, em Braga, vai enviar 972 amostras de milho, feijão e trigo para o Banco Mundial de Sementes, na Noruega, reforçando a capacidade daquela ‘Arca de Noé’ para acudir a uma catástrofe natural ou guerra nuclear.

Esta quinta-feira, no BPGV, ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, encheu e fechou a caixa em que seguem, na próxima semana, as 972 amostras, das quais 92 de trigo, 60 de feijão e as restantes de milho.

“É um momento muito importante para o país e para a bacia mediterrânica”, referiu a ministra em declarações à Lusa, sublinhando que Portugal é o responsável pelo fornecimento de milho para aquela zona em caso de emergência.

Maria do Céu Albuquerque acrescentou que, paralelamente, o envio das amostras para conservação no Banco Mundial de Sementes permite garantir que as espécies portuguesas “não se perdem”.

“Os problemas que vão acontecendo com catástrofes naturais e alterações climáticas podiam levar à perda desta biodiversidade”, acrescentou.

Esta é a terceira vez que Portugal envia amostras para o Banco Mundial de Sementes, localizado nas ilhas Svalbard, no Ártico, em território norueguês.

O Banco Mundial de Sementes é um ‘cofre’, a 150 metros de profundidade, que tem depositado mais de 1 milhão de amostras de sementes de todo o mundo.

Na remessa que Portugal enviará para a semana, segue, segundo Ana Maria, coordenadora da BPGV, a “primeira colecção de trigos portugueses”, que remonta aos anos 30 do século XX e que “teve a mão” de um professor do Instituto Superior de Agronomia.

Do ‘banco nacional’ já seguiram, anteriormente, para o ‘banco mundial’ 247 amostras de milho e cerca de 50 de fava.

O Banco Português de Germoplasma Vegetal tem perto de 48 mil amostras de 120 espécies e é o segundo maior do mundo em milho.

Dos 1.750 bancos que há no mundo, Portugal figura entre os 170 maiores.

“Quem tem sementes, tem poder”, referiu Ana Maria Barata, para sublinhar a importância da conservação das espécies para garantir que as gerações vindouras têm acesso a alimentação.

Foto: Hugo Delgado

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