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Braga investe 3,8 milhões para valorizar ruínas arqueológicas da Ínsula das Carvalheiras

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A Câmara de Braga aprovou, esta segunda-feira, a adjudicação, por 3,8 milhões de euros, da empreitada de musealização das ruínas arqueológicas da Ínsula das Carvalheiras e criação de um centro de interpretação e um parque urbano.

Após adjudicação, aprovada com a abstenção dos vereadores do PS e a CDU, a obra terá de ficar pronta num prazo de 18 meses.

Já tinha havido um primeiro concurso para a obra, que contou com uma única proposta que acabou por ser excluída por apresentar um valor global superior ao preço base, que nessa altura foi de 3,3 milhões.

Um valor que, segundo a Câmara, se “revelou insuficiente face à expectativa e condições gerais de mercado”, pelo que foi lançado segundo concurso.

Para o presidente da Câmara, Ricardo Rio, a Ínsula das Carvalheiras será “um local de visita obrigatória e uma enorme mais-valia para a cidade”.

“Este será um espaço de fruição para aqueles que aqui residem e que, obviamente, poderão também desfrutar das condições muito interessantes que, no projeto, foram asseguradas para os moradores e para os habitantes da cidade”, sustentou.

O autarca disse ainda que o projeto se afirma “como um instrumento de regeneração urbana, representando uma aposta clara na valorização patrimonial e o testemunho de uma parceria sempre renovada com a Universidade do Minho”.

“A cidade passará a dispor de um parque verde na sua malha central que será fruível por todos os cidadãos”, acrescentou.

O projeto ficou concluído depois de mais de 20 anos de investigação, no âmbito de uma parceria entre o município de Braga e a Universidade do Minho.

Segundo o município, a Ínsula das Carvalheiras “vai proporcionar uma viagem no tempo, com a entrada num centro interpretativo que terá uma dimensão moderna e tecnológica e com um percurso até ao interior deste espaço que constitui um importantíssimo legado romano”.

Para além da componente arqueológica, o projeto prevê a criação de um parque urbano anexo às ruínas, “que facultará um usufruto qualificado do espaço pelos cidadãos e o desenvolvimento de atividades culturais e de lazer”.

“A cidade passará, assim, a dispor de uma ampla área patrimonial musealizada e aberta ao público, que constituirá um equipamento de grande valor histórico e cultural, verdadeiramente emblemático da origem romana de Braga, capaz de ajudar a reforçar a sua identidade e a diferenciar a oferta cultural da cidade”, diz ainda o município.

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