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Bruno Maia (BE) lembra falta de profissionais na área da saúde e diz que «a prioridade é a qualidade da formação dos estudantes»

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A falta de profissionais na área da saúde e a remuneração dos formadores do ciclo clínico são temas que o cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda por Braga às Legislativas de 10 de Março, Bruno Maia, envolveu-se, nas últimas horas, em jornada, dedicadas à área da saúde.

Reuniu com a direção da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, a quem se juntou Teresa Garcia, da lista do Porto, e com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Com os estudantes, foram debatidos vários temas, nomeadamente a Prova Nacional de Acesso, a remuneração dos formadores do ciclo clínico, os transportes e a alimentação dos estudantes deslocados para fazerem estágio e o estatuto do estudante de saúde.

O Bloco reafirmou que «a prioridade é a qualidade da formação dos estudantes, sendo necessário para isso contratar mais médicos especialistas para o SNS, valorizar a docência na carreira médica e atribuir remunerações adequadas a essa função».

ENFERMEIROS

Na segunda ronda, com os enfermeiros, foi abordada como «crucial dignificar as suas carreiras e o seu trabalho, a bem do SNS e dos utentes».

Bruno Maia foi claro quanto às intenções do Bloco: «Queremos subir os salários dos enfermeiros, oferecer exclusividade majorada e acabar com as quotas na avaliação e na progressão».

Em Portugal, há 7,4 enfermeiros por mil habitantes, enquanto a média europeia é de 8,5. «Faltam-nos mais de dez mil enfermeiros no SNS», refere o cabeça de lista do Bloco de Esquerda no distrito de Braga.

«A carreira dos enfermeiros tem sido sistematicamente desprezada. Os salários baixos, as quotas na avaliação, o torniquete das vagas para progressão, a falta de reconhecimento dos especialistas são algumas das causas que têm levado tantos e tantas enfermeiros a emigrar ou a abandonar a profissão. O SNS precisa deles, o país formou-os, no entanto, estamos com dificuldades em segurá-los. Queremos subir os salários dos enfermeiros, oferecer exclusividade majorada e acabar com as quotas na avaliação e na progressão», afirma o candidato bloquista.

O Bloco de Esquerda defende também que seja estabelecido um enfermeiro de referência para cada família, medida que deve ser acompanhada da revisão do quadro de competências e atribuições destes profissionais, permitindo libertar médicos de família de algumas funções que os enfermeiros podem e têm capacidade para desempenhar.

A Comitiva do Bloco de Esquerda contou com o cabeça de lista Bruno Maia (médico) e também com Alexandra Vieira (professora) e João Carlos Macedo (enfermeiro e professor de enfermagem).

ovilaverdense@gmail.com

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