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Câmara de Braga assina carta que exige a modernização do sistema ferroviário nacional

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Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, é um dos signatários de uma carta dirigida à Comissária Europeia dos Transportes, Adina Valean, em que se alerta para o risco de Portugal se tornar uma “ilha ferroviária” na Europa em virtude do sistemático atraso na adopção da bitola europeia (1.435 mm) nas linhas internacionais.

A carta é assinada por 29 portugueses de diferentes áreas, entre os quais três autarcas: Ricardo Rio, José Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, e António Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu. A missiva conta ainda com as assinaturas de personalidades como Mira Amaral, ex-ministro da Indústria, João Luís Mota Campos, ex-secretário de Estado da Justiça, ou João Duque, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão.

Para Ricardo Rio, “é fundamental” que o plano de recuperação e utilização dos fundos oriundos da União Europeia para fazer face à crise imposta pela covid-19 inclua o investimento na modernização das infra-estruturas ferroviárias.

“Sendo Portugal um país periférico, o sistema ferroviário é um elemento essencial para assegurar a coesão territorial no contexto europeu e a minoração dos desequilíbrios económicos e sociais”, adianta.

ERRO HISTÓRICO

Na carta salienta-se que Portugal “corre o risco de ficar privado de vias terrestres competitivas para o transporte de mercadorias de e para a maior parte da União Europeia”, impedindo-se ainda a “concorrência na operação ferroviária internacional´ e relegando Portugal para uma situação de ´monopólio ferroviário”.

Assim, é pedido que o novo TEN-T (Trans-European Transport Network) seja aproveitado para “impulsionar uma transformação” na infra-estrutura ferroviária portuguesa “no sentido da sua integração plena nas redes europeias”.

Os subscritores manifestam-se contra a possibilidade da certificação como inter-operáveis de linhas da Rede Core em bitola ibérica, o que seria apenas a “justificação burocrática de um erro histórico” e “contribuiria para a não abertura à Europa do sistema ferroviário português”.

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