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Câmara de Guimarães estuda bolsa de alojamento local para estudantes da UMinho

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A Câmara de Guimarães quer criar uma bolsa de alojamento local para estudantes que queiram frequentar os polos da Universidade do Minho na cidade, pelo que está a estudar incentivos para que proprietários de “prédios subutilizados” entrem naquele projecto.

A intenção, avançada esta terça-feira em conferência de imprensa conjunta da autarquia e do reitor da Universidade do Minho (UMinho), para apresentação dos dois novos cursos daquela academia, surge como resposta ao “problema bem identificado” da falta de alojamento para estudantes na cidade.

“A Universidade do Minho atrai para a nossa cidade muitos estudantes graças à sua qualidade, e a cidade também é atractiva. Sabemos que há muitos edifícios que têm famílias mas que estão ocupados em cerca de 20%. Há muitos quartos, se forem criadas as condições para os proprietários rentabilizarem esse espaço”, referiu o presidente da autarquia, Domingos Bragança.

Segundo explicou o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, as residências universitárias de Guimarães têm capacidade para cerca de 550 estudantes, sendo que 6.500 frequentam os polos de Guimarães, ainda sem contar com os alunos dos novos cursos de Artes Visuais e Protecção Civil e Gestão do Território que abrem no próximo ano lectivo.

A intenção da autarquia, explicou Domingos Bragança, é “criar condições ao sector privado para construção de novos alojamentos, novos edifícios, mas com renda acessível”, e também incentivar os proprietários de “prédios subaproveitados” a aderirem ao alojamento local para estudantes.

“A Câmara pode dar apoio em isenções fiscais e no licenciamento das adaptações. Também ajuda. Estamos a trabalhar nisso. Faço um apelo a todos os vimaranenses com condições para acolher estudantes que se dirijam à câmara para receberem orientações sobre como fazer”, explanou.

O objectivo, referiu, “é fazer um mapeamento do alojamento disponível”, com recursos a plataformas ‘online’, que tanto podem ser, referiu o autarca, “promovidas pela universidade, pela autarquia, ou até por privados”.

“Criarmos esta rede é fundamental. É uma oportunidade de negócio para quem tem os edifícios. É também uma oportunidade para a universidade porque assim vê que os seus estudantes integrarem-se melhor através das famílias que os acolhem, mas temos que trabalhar muito neste mapeamento”, avisou.

ALUNOS AUMENTAM

No ano lectivo 2018/2019, a Minho vai aumentar para 2.915 o número de vagas das 57 licenciaturas e mestrados integrados, incluindo os novos cursos.

A licenciatura em Artes Visuais terá 25 vagas, a duração de três anos e será ministrada no campus de Couros, em Guimarães. A outra nova licenciatura terá 30 vagas, igualmente a duração de três anos, e vai funcionar também em Guimarães, mas no polo de Azurém.

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