REGIÃO

REGIÃO -

Câmara de Ponte da Barca reabre simbolicamente fronteira no Lindoso. PS não gostou

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, exigiu este domingo a abertura imediata da fronteira da Madalena, no Lindoso, durante um protesto que ficou marcado pela retirada das grades que impedem a passagem para a Galiza. Já o PS não gostou de ficar à margem da iniciativa.

Tratou-se de uma acção simbólica, já que foi anunciada por aquela autarquia na sua página de Facebook, continuando a passagem bloqueada por blocos colocados pela Infra-estruturas de Portugal (IP).

O protesto acontece no seguimento do anúncio por parte do Governo da reabertura das Fronteiras de Melgaço e Montalegre, mantendo encerrada a fronteira da Madalena, o que leva o autarca a considerar que a decisão de manter aquela passagem para a Galiza fechada se deve a “ignorância” do Governo ou a “perseguição política.

Para o autarca social-democrata “esta situação é insustentável pois as empresas com transacções internacionais estão a ser imensamente afectadas com o aumento dos custos inerentes ao crescimento das distâncias percorridas”, lembrando qua a fronteira é a “única porta de entrada” do Alto Minho à província de Ourense, na Galiza.

“Volto a lembrar que esta fronteira não tem nenhuma alternativa viável e os trabalhadores estão neste momento a fazer os antigos trilhos do contrabando, sendo estes caminhos perigosos e sem sinalização, colocando assim em risco a sua segurança”, afirma Augusto Marinho.

“Um trabalhador transfronteiriço tem de andar por dia mais 500 quilómetros quando está face a Lobios, que é o concelho fronteiriço do lado de Espanha, que está a cerca de dez quilómetros”, frisa.

“Deixo aqui um forte apelo ao senhor Presidente da República para que olhe para a situação deste posto transfronteiriço. Bem sei que é pedir um esforço adicional de meios humanos, mas nós necessitamos de viver”, afirmou Augusto Marinho durante o protesto.

Em declarações à Renascença, Augusto Marinho assegura que já explicou ao ministro da tutela o impacto económico e social desta decisão para quem tem de passar a fronteira para trabalhar mas, como o Governo não ouviu, lança agora o apelo a Marcelo Rebelo de Sousa.

PS REAGE

O PS reagiu ao protesto num comentário na própria página da autarquia.

“O PS de Ponte da Barca continua disponível para acções conjuntas contra este encerramento”, escrevem os socialistas.

“Infelizmente o Presidente da Câmara não envolve a oposição e prefere aparecer nas câmaras sozinho. Acima de tudo deve estar Ponte da Barca!”, lê-se no comentário.

 

Fotos Facebook Câmara de Ponte da Barca

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.