REGIÃO

REGIÃO -

CDU garante que não apresentou queixa sobre permuta de terrenos na Rodovia

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

A Câmara de Braga vai rectificar um parágrafo de um comunicado que emitiu sobre o arquivamento, pelo Ministério Público, de uma queixa sobre uma permuta de um terreno com a empresa Rodrigues & Névoa, agora pertença de Manuel Rodrigues, na Rodovia, na qual se dizia que a denúncia partira do Bloco de Esquerda e da CDU, neste caso através do vereador Carlos Almeida.

Na verdade, ao que apurámos, a queixa – de teor anónimo – terá partido de membros do Bloco de Esquerda, alguns dos quais, tal como sucedeu com o vereador comunista, foram testemunhar no processo.

Esta segunda-feira, em reunião de executivo, a vereadora Bárbara Seco de Barros – que está a substituir Carlos Almeida – desmentiu a informação e pediu a correcção do comunicado salientando que “mancha a imagem do partido e é lesiva dos direitos dos eleitos da Coligação Democrática Unitária”.

“É sabido que a CDU esteve contra este processo em 2015 e votou em conformidade. Mas usou apenas argumentos políticos”, acentuou em “defesa da honra”, dizendo que a referência do comunicado “falta à verdade”.

De seguida, Ricardo Rio disse que a rectificação será feita e explicou o «engano» pelo facto de o próprio magistrado ter dito na decisão de arquivamento que a denúncia se relacionava com queixas públicas daqueles dois partidos.

ARQUIVAMENTO

Conforme o Vilaverdense/PressMinho noticiou, o Ministério Público do Tribunal de Braga arquivou a denúncia, após ter investigado uma queixa anónima contra o presidente da Câmara local, Ricardo Rio, por suspeitas de corrupção e participação económica em negócio, na permuta de um terreno com a sociedade Rodrigues & Névoa, hoje OniRodrigues.

A queixa abrangia, ainda, os vereadores Firmino Marques (hoje deputado no Parlamento) e Miguel Bandeira, com o pelouro do Urbanismo, bem como vários técnicos e o empresário Manuel Rodrigues. 13 arguidos ao todo.

Em 2015, o Município permutou com a imobiliária, um terreno com 3.974 m2 por outro de igual tamanho, de forma a permitir o alargamento do Parque Desportivo da Rodovia.

“A Câmara aceitou trocar um terreno de valor superior ao que recebeu, tendo em conta o novo PDM”, diziam os queixosos. O terreno em causa tinha capacidade construtiva como equipamento, que advinha de decisões da gestão anterior, de Mesquita Machado, no caso para a edificação de um hotel.

PERITAGEM

O MP concluiu, com base numa peritagem, que os dois terrenos têm valor igual e que o principal interessado na permuta era a Câmara e não a OniRodrigues: a operação “foi benéfica para o Município, uma vez que a opção pela “expropriação” (defendida pelos denunciantes) acarretava custos monetários volumosos”, escreve o magistrado.

E conclui: “não há indícios probatórios de que os responsáveis políticos ou técnicos da Câmara tenham realizado actos contrários aos procedimentos legais, ou que tenham recebido contrapartidas para efectuar actos ilícitos“.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.