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Centena e meia de trabalhadores das Misericórdias do Alto Minho em luta por contrato colectivo

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Cerca de 150 trabalhadores das Misericórdias do Alto Minho exigiram esta quarta-feira, em Viana do Castelo, a aplicação do Contrato Colectivo de Trabalho (CTT) da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), que deveria ter entrado em vigor em Novembro.

“Esse contrato garante as diuturnidades que tinham há 10 anos e deixaram de ter, que é 21 euros de cinco em cinco anos. Garante os feriados pagos a 100%, quando agora ganham como num dia normal, e garante-lhes 25 dias de férias”, explicou Rosa Silva, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Em declarações aos jornalistas, na Praça da República, em pleno centro histórico de Viana do Castelo, os trabalhadores, a maioria mulheres, gritaram palavras de ordem por salários justos e reposição de direitos perdidos, num apelo aos provedores das Misericórdias dos 10 concelhos da região para que oiçam a sua “revolta”.

A sindicalista Rosa Silva alertou que estas “trabalhadoras são, no sector social, as mais mal pagas”, considerando que a “revolta” que expressaram no protesto “é mais do que legítima”.

Segundo a sindicalista, trabalham nas Misericórdias do distrito de Viana do Castelo, cerca de dois mil trabalhadores, muito aquém das necessidades das instituições.

“Os que me dizem os senhores provedores e a Segurança Social é que não têm quem queira trabalhar nestas instituições. Não têm porque ninguém quer trabalhar sábados, domingos, noites e ganhar o salário mínimo nacional. Preferem trabalhar numa fábrica, ganhar mais e não trabalhar, nem noites, nem fins de semana”, disse.

A jornada de luta, convocada pelo CESP, incluiu greve entre 00h00 e 23h59 e a concentração na Praça da República, que começou às 11h30 e terminou cerca das 13h00, com a aprovação de uma moção a enviar ao conselho nacional, secretariado nacional e executivo da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).

 

Com Porto Canal

 

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