LEGISLATIVAS 2019:

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Comissão Nacional de Eleições e Centro de Cibersegurança preparam acções contra ‘fake news’

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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) estão a preparar iniciativas-piloto para tentar minimizar o fenómeno das ‘fake news’ nas eleições europeias e legislativas de 2019. Em Portugal, Catarina Martins, do Bloco e Esquerda, é a vítima mais recente de uma ‘fake’ ‘fabricada’ em Santo Tirso.

Em declarações à agência Lusa, João Tiago Machado, porta-voz da CNE, afirmou que os primeiros contactos aconteceram esta semana, vão ser seleccionadas entidades para colaborar nestas iniciativas que deverão passar por um simulacro no início do 2019.

O objectivo, acrescentou, é “tomar medidas cautelares para evitar ao máximo estes fenómenos” em ano de eleições, afirmou ainda, numa altura em que casos de ‘fake news’ (ou notícias falsas) estão no centro do debate político nas eleições presidenciais no Brasil.

Nos arquivos da CNE não há registo de qualquer queixa apresentada por partidos ou candidaturas devido a ‘fake news’, acrescentou.

As ‘fake news’, notícias falsas ou informação propositadamente falsificada com fins políticos, ganharam importância nas presidenciais dos EUA que ditaram a eleição de Donald Trump, no referendo sobre o ‘Brexit’ no Reino Unido e, mais recentemente, nas presidenciais no Brasil, em que as sondagens dão vantagem ao candidato de direita, Jair Bolsonaro.

‘FAKE NEWS’ MADE IN SANTO TIRSO

Em Portugal registaram-se alguns casos de ‘fake news’, nomeadamente um que envolveu a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, por alegadamente usar um relógio avaliado em 20 milhões de euros.

No domingo, o DN noticiou a existência de ‘site’ sediados no Canadá que alojam notícias falsas sobre a política portuguesa, ligados a uma empresa de Santo Tirso.

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) informou, em Abril, que vai colaborar, em 2019, numa iniciativa europeia para “mitigar os problemas” com eventuais perturbações nas eleições ao Parlamento Europeu como as que afectaram os EUA ou o referendo no Reino Unido.

“É uma nova dimensão de preocupação”, assume o responsável português, embora distinguindo os casos de contrainformação dos problemas que, normalmente, são tratados no CNCS, enquanto centro nacional de resposta a incidentes de cibersegurança, durante as campanhas eleitorais, desde 2016, na “sala de situação”.

Em 2019, como em outras campanhas, o objectivo central dos técnicos da “sala de situação” do centro é proteger as infraestruturas de apoio ao processo eleitoral, que serão dois, em Maio as Europeias e as Legislativas, ainda sem data marcada.

FG (CP 1200) com Observador

www.pressminho.pt

 

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