PAÍS

PAÍS -

Afinal os lares podem não reabrir dia 18. Erro do Governo lança dúvidas

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Governo ordenou aos lares que não levassem em conta as orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) sobre o recomeço das visitas a idosos, admitindo que o anunciou se tratou de “um lapso”, avança o JN.

Num email enviado às instituições, o Ministério da Segurança Social aludiu a uma deliberação do Ministério da Saúde para travar a reabertura. Este último veio lamentar nesta terça-feira de manhã a descoordenação e pediu que se leve em conta o recomendado pela autoridade de saúde.

À União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e mais alguns parceiros do Estado no terceiro sector, o Ministério da Segurança Social fez chegar ao final da tarde de segunda-feira emails em que estabeleceu como regra a não reabertura das visitas aos lares a 18 de Maio e nos quais pediu para não ser levada em conta a orientação da (DGS) que iria ser emitida – como foi dali a pouco – sobre os procedimentos a tomar

Segundo o JN, a ordem saiu da Secretaria de Estado da Acção Social, liderada por Rita da Cunha Mendes, e aludiu ao “pedido de última hora do Ministério da Saúde”, que terá discordado da recomendação da DGS para a reabertura dos lares dentro de uma semana.

Naquela comunicação foi pedido que não fosse distribuída pelas instituições a orientação dada pela DGS.

Entretanto, já esta terça-feira de manhã, o Ministério da Saúde veio pedir ao terceiro sector que não levasse em conta o que o Ministério da Segurança Social remeteu na segunda-feira.

Ao JN, o Ministério da Segurança Social explicou que a comunicação enviada na segunda-feira à noite tratou-se de “um email interno, que resultou de um lapso de um adjunto e foi enviado antes de as orientações terem sido divulgadas publicamente, tendo já sido dada nota disso mesmo aos parceiros do sector social e solidário”.

“As regras que estão em vigor e que foram ontem [segunda-feira] publicadas resultam da colaboração entre o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o Ministério da Saúde, tendo sido ouvidos todos os parceiros do sector social”, respondeu o gabinete da ministra da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que frisou que “caberá a cada estrutura avaliar a sua capacidade de implementação das condições referidas”.

CONFUSÃO

Segundo o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia, “houve uma grande descoordenação neste processo” mas que pensa “já ter sido corrigida”.

“Achámos estranho a informação [vinda do Governo]. No Ministério da Segurança Social sabia-se que estava a ser equacionado o recomeço das visitas, até porque tive uma conversa com a senhora ministra [Ana Mendes Godinho]. Depois chegou essa informação, que veio criar alguma confusão”, explicou, ao JN, o responsável, que defende que “as portas não podem abrir de forma escancarada”.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.