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Enfermeiras da Misericórdia de Vila Verde em greve às cirurgias

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As 14 enfermeiras do Serviço de Cirurgia do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde estão em greve, desde o dia 1 de Agosto, ao trabalho extraordinário, e vão continuar até que o organismo lhe pague as verbas a que dizem ter direito.

A presidente do SITEU- Sindicato Independente de todos os Enfermeiros Unidos, Goreti Pimentel, adiantou que as profissionais reclamam 4,5 por cento da verba que a Misericórdia retém pelas cirurgias pagas pelo Hospital de Braga, realizadas fora do serviço normal.

“Recebem, mensalmente, e no máximo, até 170 euros por várias horas extras diárias a fazer cirurgias com os médicos. A greve só acaba quando pagarem o que lhes é devido”, referiu.

A sindicalista acentua, a propósito, que as enfermeiras continuam a intervir nas restantes cirurgias feitas no Hospital, dentro do seu horário normal de sete horas por dia.

A dirigente sindical explicou que a Misericórdia contratualizou com o Hospital de Braga a feitura de operações cirúrgicas, entre as quais as hérnias, pelas quais paga uma determinada quantia.

“A Misericórdia retira 60 por cento para os seus custos e os restantes 40 ficam para pagar o trabalho de médicos, enfermeiros e auxiliares”, apontou.

Só que – salienta – aos enfermeiros chega apenas uma quantia ridícula, apesar de trabalharem mais sete horas, fazendo dois turnos: “há quem saia do Serviço à meia noite para receber 170 euros, ou menos, ao fim do mês”, lamentou.

O SITEU sublinha que a situação se arrasta há vários anos e acusa o Provedor, Bento Morais de não querer negociar: “nenhuma instituição de misericórdia pode viver à custa do trabalho dos seus profissionais”, salienta.

O organismo sindical garante que a greve continuará, mesmo após o fecho do serviço por uma semana previsto para o corrente mês, e diz que só para quando a Misericórdia se sentar para negociar: “as enfermeiras ganham muito mal, apenas 968 euros brutos, enquanto, por exemplo, o ordenado das que trabalham no Hospital de Braga é de 1.205 euros”.

“O Vilaverdense” contactou a Misericórdia, que não se quis pronunciar.

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