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Enfermeiros do ACES/Cávado I Braga exigem métodos de avaliação iguais aos dos colegas da Madeira

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Um grupo de 40 enfermeiros do ACES Cávado I Braga manifestou hoje o desejo de ter um tratamento, na avaliação de desempenho, semelhante ao que foi obtido na Madeira pelos colegas que ali trabalham.

Fonte sindical adiantou ao “Vilaverdense” que o grupo se reuniu, esta manhã, no auditório da Associação de Futebol de Braga, na cidade, com representantes do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), para apresentarem queixas relacionadas com a avaliação de desempenho.

O grupo salienta que, na Região Autónoma, e por iniciativa do SINDEPOR, acordou-se que os enfermeiros do SESARAM (o serviço regional de saúde) vão ter uma avaliação de 4 pontos no biénio 2019-2020 e mais 4 pontos em 2021-2022, no SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação da Administração Pública). Os enfermeiros do ACES Cávado I Braga consideram que “Portugal é uno e que também têm direito à mesma pontuação garantida pelo acordo obtido na Madeira”.

Ao acumularem dez pontos, os enfermeiros têm direito a progredir na carreira.

Aquela fonte salientou que, “muitos dos enfermeiros defenderam que o processo de avaliação é burocrático e difícil de completar. Por isso, perguntam se devem virar costas aos doentes para responderem ao processo de avaliação. Uma dúvida ainda mais premente em contexto de pandemia”.

ACES/Braga

No caso concreto do ACES Cávado I Braga – acentuam – “foi criado um instrumento específico de complemento à informação que cada enfermeiro tem de preencher sobre os cuidados de saúde que prestou a cada doente (sendo que cada enfermeiro pode ter 2 mil ou mais pacientes)”. Outra queixa recorrente diz respeito à inadequação do SIADAP à profissão de enfermeiro. Isto – sublinham – porque “o processo de avaliação é de tal forma complexo, que muitos enfermeiros expressaram também a sua vontade de o boicotarem, tendo inclusive apelado aos colegas para procederem da mesma forma”.

Os elementos do SINDEPOR presentes na reunião, liderados pelo presidente, Carlos Ramalho, aconselharam os enfermeiros a participar no processo de avaliação, apesar de todas as dificuldades que enfrentam.

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