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Esposende convoca ‘cimeira’ para debater restinga e barra

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A Câmara de Esposende acolheu, esta sexta-feira, técnicos das entidades responsáveis pela gestão da orla costeira, para analisarem todas as intervenções em curso no concelho e apontar uma solução para a situação da restinga e da barra da foz do rio Cávado. 

Com a reunião, explica Benjamim Pereira, presidente da autarquia em comunicado, procurou-se encontrar o suporte técnico para avançar com a elaboração do projecto, “num processo que se reveste da maior importância, no estreito cumprimento dos princípios da protecção ambiental”.

Nesta ‘cimeira’, convocada pelo autarca, procurou-se ainda analisar as diversas intervenções em curso no concelho, no sentido de articular os diversos organismos com jurisdição sobre as obras, nomeadamente a intervenção de dragagem em curso, integrada na primeira fase da intervenção global para a foz do Cávado e que permitirá, a curto prazo, a entrada e saída de embarcações.

Subjacente a esta iniciativa está, segundo Benjamim Pereira, “a persecução de uma lógica e coerência nas intervenções, nomeadamente nas obras da barra e da restinga, num processo articulado com o projeto final para este local”.

Na próxima reunião, agendada para 20 de Abril, é apresentado o projecto da primeira fase, contando já com a presença da equipa responsável pela avaliação de impacto ambiental do estudo em curso.

“Esta concentração dos responsáveis pelos diferentes organismos visa direccionar a acção para o objectivo final, evitando a dispersão de recursos que, tantas vezes e por falta de articulação obrigam a constantes retrocessos e revisões de projectos. Pretendemos envolver neste processo, num grupo de trabalho informal, todos os especialistas que vão acompanhar as obras até ao final”, sublinha Benjamim Pereira, realçando a importância do momento.

O presidente da Câmara de Esposende entende que “a solução não pode continuar adiada”, lembrando “a falta de segurança para a cidade e para os pescadores, além do impacto económico, derivado da inoperacionalidade das marinas”.

“Acredito que estamos no bom caminho, com todas as entidades envolvidas a revelar todo o empenho para a resolução deste problema”, conclui Benjamim Pereira.

Nesta reunião participaram representantes da Agência Portuguesa do Ambiente, da Administração da Região Hidrográfica do Norte, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da Direcção Geral de Segurança e Recursos Marítimos e os projectistas responsáveis pelas obras recentemente executadas e pelo estudo de caracterização de riscos e programa de intervenção para a protecção da restinga de Ofir e barra do Cávado, realizado pelo Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos (IHRH), da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), com a colaboração da Universidade do Minho, assim como o corpo técnico da extinta Polis Litoral Norte.

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