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Eurodeputado José Manuel Fernandes na renegociação do InvestEU para reforçar investimento pós-Covid

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O eurodeputado José Manuel Fernandes foi nomeado relator do Parlamento Europeu para a nova proposta do InvestEU, o principal programa de investimento criado para 2021-2027 e que se pretende agora reforçar face ao impacto da crise pandémica Covid-19 sobre a economia.

Inicialmente desenhado para mobilizar mais de 650 mil milhões de euros em investimentos na União Europeia, o InvestEU pretende agora mobilizar 1 bilião de euros, adicionando uma nova vertente: investimentos estratégicos.

«Esta vertente pretende ajudar a garantir a soberania europeia. Com a Covid-19, a UE percebeu que tem de realizar investimentos em sectores críticos e estratégicos. Temos de produzir medicamentos e equipamentos médicos, investir na biotecnologia e na cibersegurança, reforçar a nossa independência energética», aponta, em comunicado, José Manuel Fernandes.

O eurodeputado do PSD e coordenador do PPE na comissão dos orçamentos já havia representado o Parlamento Europeu no acordo preliminar celebrado com o Conselho em Abril de 2019 para a criação do InvestEU.

«É um programa com importância redobrada para a economia europeia e de forma particular para Portugal, com um impacto decisivo para investimentos em infra-estruturas e sectores estratégicos da economia, na investigação e inovação, nas PME e na área social», adianta José Manuel Fernandes.

Relativamente à proposta inicial, pretende-se que o InvestEU assuma agora um nova prioridade de investimento para apoiar e estimular setores industriais de importância estratégica para a União Europeia no contexto global, como a farmacêutica e a biotecnologia.

Desenhado com base no sucesso do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (o chamado Plano Juncker), o InvestEU vai congregar os 14 instrumentos financeiros actualmente existentes de apoio ao investimento na UE.

José Manuel Fernandes reforça o alerta para a necessidade de Portugal trabalhar rapidamente para que o Banco de Fomento – cuja criação foi finalmente formalizada em Junho – possa assumir funções efectivas, de forma a potenciar os recursos disponíveis.

«É de uma importância absolutamente estratégica, face ao papel central que este programa atribui às instituições financeiras de desenvolvimento, ou seja, banco de fomento, com uma natureza de complementaridade e que permite até ajudar à execução de outros fundos, incluindo estruturais», adianta José Manuel Fernandes, que é também o relator para o Instrumento de Apoio à Solvabilidade (pretende mobilizar 300 mil milhões de euros, para salvar empresas e empregos).

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