PAÍS

PAÍS -

Eurodeputado José Manuel Fernandes propõe mais apoio para regiões ultraperiféricas (c/vídeo)

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira, em sessão plenária, o relatório do eurodeputado José Manuel Fernandes para a mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia, que atribui um apoio de 8,2 milhões de euros à Região Autónoma dos Açores, na sequência dos graves prejuízos causados pelo furacão Lorenzo em Outubro passado.

O relatório, que viabiliza apoios a regiões atingidas em 2019 por catástrofes também em Espanha, Itália e Áustria, foi aprovado com 680 votos a favor, uma abstenção e sete votos contra.

No documento que define a posição do Parlamento Europeu, José Manuel Fernandes vincou a necessidade de o montante disponibilizado ser «utilizado rapidamente e de forma equitativa pelas regiões afectadas».

Um alerta para evitar que as verbas sejam desviadas para financiamentos de organismos públicos, em detrimento de populações e instituições directamente atingidas.

O Eurodeputado do PSD introduziu ainda uma emenda a defender que «as regiões ultraperiféricas devem beneficiar de um reforço do financiamento concedido ao abrigo do Fundo de Solidariedade».

Em seu entender, um desastre natural numa região ultraperiférica – como é o caso dos Açores – «tem um maior impacto social e económico do que em qualquer outra região europeia e, consequentemente, uma recuperação mais lenta».

Também por isso, Fernandes estranha e lamenta que as autoridades nacionais de Portugal «não tenham manifestado a intenção de reafectar o financiamento dos programas dos Fundos Europeus Estruturais de Investimento (FEEI) para apoiar medidas de recuperação nos Açores, conforme é aliás realçado pela Comissão Europeia».

O eurodeputado considera «injusto que o Governo português tenha recusado a sugestão da Comissão Europeia e optado por não utilizar, nos Açores, a oportunidade de usar os fundos do Portugal 2020 para reforçar a capacidade de investimento nas áreas afectadas e no fortalecimento do tecido empresarial da região».

«Fica por esclarecer que eventuais razões terão levado as autoridades nacionais de Portugal, nomeadamente o Governo, a prescindirem da reprogramação do Portugal 2020 para ajudar os Açores», lamenta.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.