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Fátima, sempre foi, já é e será sempre mais (33). Os lugares e as pessoas são as verdadeiras fontes da verdade

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Tudo o que aconteceu em Fátima não foi obra do acaso, nem foi inventado pelos videntes, nem tão pouco pelos seus pais, familiares ou amigos, mas sim gradualmente presenciado à medida que Nossa Senhora se revelava àquelas crianças de tenra idade. Inicialmente, como já disse e toda a gente sabe, os pastorinhos sofreram, foram, várias vezes, postos à prova sob diversas ameaças, num tempo de muita descrença e contestação em relação às coisas da Igreja, mas mantiveram-se sempre firmes à verdade de todas as revelações da Virgem Maria.

O pai da Lúcia (António dos Santos) não deu, inicialmente, grande importância ao que ia sucedendo, afastado um pouco das práticas religiosas, dos deveres cristãos, não sendo totalmente cumpridor das suas obrigações familiares, fazendo com que a economia do lar estivesse um pouco enfraquecida, mas, apesar disso, longe de ser um embriagado como um pequeno documentário o queria fazer passar. Um dos autores da obra, abaixo mencionada, que estava em Lisboa, deslocou-se de propósito de avião ao Norte, tentando, ainda, impedir, com as suas influências, que essa fita não se propagasse, pois já estava a começar a ser passada em Espanha, mas não teve sucesso. A Irmã Maria Lúcia de Jesus Santos e do Coração Imaculado, já Carmelita, escreveu uma carta ao Bispo de Leiria revoltada com tal difamação da figura de seu pai que, apesar de não ser um santo, foi sempre um homem honrado.

A mãe da Lúcia (Maria Rosa) era piedosa, mas rigorosa na busca da verdade, equilibrada entre a sua fé e tudo o que a cercava. Não era de fácil convencimento e, por isso, não acreditava, até certo ponto, em aparições/visões enquanto não encontrasse a evidência. Tudo sacrificava pela verdade, apesar do seu maternal amor, num período de hipocrisia, de mentira, de falsidades, repleto de ambições, mas a Senhora Maria Rosa manteve-se inabalável perante o que, na altura, pensava ser mentira, não se iludindo, nem querendo ser aquilo que ela pensava não ser.

É fácil concluir que, da parte dos pais da Lúcia, não houve a mínima influência para arquitetarem todo aquele mistério revelado por aqueles três inocentes videntes que se mantiveram, providencialmente, firmes nas revelações de Nossa Senhora de Fátima.

Os pais do Francisco e da Jacinta, são contemporâneos dos autores da obra, abaixo mencionada, (o pai, Manuel Pedro Marto, faleceu em 1957 e a mãe, Olímpia, faleceu em 1956), por isso, foram seus grandes testemunhos. Eram muito unidos, colaboravam um com o outro, viviam ambos as tarefas do lar, casal exemplar, simples, modesto tal como eram tantos outros da serra e do campo, muito crentes na Providência Divina. O Sr. Manuel Marto rendeu-se logo após verificar que naquelas crianças não podia haver invenções. O mesmo pensamento teve, logo, a Sr.a Olímpia. Os rostos dos seus filhos, a sua candura, os seus olhares firmes, as suas explicações tão perentórias levaram a que os pais de Jacinta e de Francisco, após essa tão intuitiva verificação, não se opusessem às revelações dos seus entes queridos «… Se aquilo era de Deus, Deus vigiaria por eles…»

Como acabamos de verificar, não houve qualquer “desmando ou ambições” naqueles progenitores no que concerne aos acontecimentos de Fátima. Tudo partiu do Divino e não de qualquer ação mundana. O que os pais da Jacinta e de Francisco iam recebendo dos visitantes, sobretudo estrangeiros, era doado aos pobres, à Igreja e a tudo o que contribuísse para incrementar a mensagem transmitida por Nossa Senhora, numa atitude totalmente desinteressada.

A força divinal esteve sempre presente, guiando aquelas criancinhas que não se quedaram perante tantas ameaças e tantos sofrimentos. Aqui está a grande prova do sinal de Deus!!

Principal fonte destas crónicas: “Fátima Altar do Mundo”, 3 volumes, sob a direção literária do Dr. João Ameal da Academia Portuguesa da História; direção artística de Luís Reis Santos, historiador de arte e diretor do Museu Machado de Castro, Coimbra…

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