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Festivais de Vilar de Mouros e Paredes de Coura preparam plano B com “edições históricas” para 2021

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Os organizadores dos festivais de Paredes de Coura e de Vilar de Mouros estão já a trabalhar em planos B para voltar em 2021 com edições históricas e, se possível, com o mesmo cartaz deste ano.

A organização do Festival Vilar de Mouros, em Caminha, está a trabalhar para que o cartaz da edição de 2020 se mantenha em 2021, na sequência da proibição da realização destes eventos até 30 de Setembro.

Em declarações à Lusa, Diogo Marques, da organização do festival, adiantou que este era o plano B que vinha a ser trabalhado desde que se percebeu que não iria haver condições para a realização, em segurança, de festivais de Verão.

“Nós estamos a trabalhar para assegurar o melhor cartaz possível, tanto os artistas que nós já anunciamos, como artistas que já tínhamos ‘fechado’ e que ainda não tínhamos anunciado. Estamos a tentar com as agências e com os agentes que o cartaz se mantenha em 2021”, afirmou, salientando que, sendo o Vilar de Mouros um festival histórico de Verão, não fazia sentido realizá-lo noutra altura ou noutro local.

“Consideramos que a única solução seria esta, não víamos outra. Nós também não queremos ser agentes contaminadores. Seria um risco muito grande. Agora esperamos também que, quando for legislado, que o Governo também pense um pouco em nós em termos financeiros e crie algumas medidas de apoio”, afirmou Diogo Marques.

ÚNICA SOLUÇÃO

Os prejuízos ainda não estão calculados, mas segundo aquele responsável serão na ordem dos milhares.

“Sabemos que é um prejuízo bastante elevado. Tudo isto é muito recente, ainda não temos os prejuízos calculados, estamos a negociar, estamos a ver se conseguimos evitar prejuízos maiores, mas, como é lógico, já tínhamos muitos custos assumidos e muitos custos pagos, porque para se confirmar artistas tem de se pagar”, disse.

Para a organização do festival, decisão do Governo em proibir os festivais de Verão até 30 de Setembro, era a única solução possível em face das normas de higienização e segurança impostas pelas autoridades de saúde para travar o contágio por covid-19.

Em Janeiro, a organização do festival tinha já confirmado a presença do músico norte-americano Iggy Pop.

A edição de 2020 do Vilar de Mouros estava marcada para o último fim-de-semana de Agosto, ou seja, nos dias 27, 28 e 29.

Em 2019, o festival contou com mais de 46 mil espectadores.

“2021 VAI SER UM ÓPTIMO ANO”

Já à BLITZ, João Carvalho, director do Vodafone Paredes de Coura, afirmou que também já se encontra a trabalhar num plano B para a 28.ª edição do festival, que se realizará em 2021.

“A 28.ª edição do Vodafone Paredes de Coura realiza-se nas mesmas datas, no próximo ano. Não estamos a cancelar, mas sim a adiar”, diz João Carvalho, acrescentando que se encontra a preparar um “plano B” já há alguns dias.

“Como pessoas responsáveis e sérias que somos, estamos a preparar um plano B e acredito piamente que grande parte dos artistas que viriam este ano virão em 2021. Ainda não falámos com todos os artistas, mas muitos vão poder estar”, referiu.

Ainda que triste pelo sucedido – “a minha vida mistura-se com o festival; muitas das minhas memórias mais felizes são as de Paredes de Coura, 27 anos seguidos” -, João Carvalho acredita que 2021 seja ano de “edição histórica”, reunindo no Minho as bandas que estariam em digressão este ano e as que estarão em digressão em 2021.

“Acredito que vá ser um óptimo ano, com muita oferta. O meu sonho é manter este cartaz e se possível melhorá-lo”, resume.

O festival courense estava agendado para 16 a 22 de Agosto.

Recorde-se que a realização de festivais de música e de espectáculos de natureza análoga está proibida em Portugal até 30 de Setembro, devido à pandemia de covid-19.

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