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Fez 30 roubos a pessoas na rua em Braga. Apanhou sete anos e cinco meses de prisão

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Sete anos e cinco meses de prisão. Foi esta a pena aplicada, em cúmulo jurídico, a Sérgio Aguiar, de Braga, que já estava preso na cadeia local. O homem, de 34 anos, tinha já 13 condenações em Tribunal por mais de 30 roubos, a maioria na via pública.

O arguido fora já condenado, a 18 meses de cadeia, por ter abordado, no dia 21 de Janeiro de 2016, um homem, de nome Nuno Costa, que caminhava a pé na rua João Cruz. Apesar de se estar em pleno dia, encostou-se a ele, pelas costas, e disse-lhe que tinha uma faca.

Exigiu-lhe, então, a carteira, onde, felizmente para a vítima, só estavam seis euros, que levou.

No dia seguinte, fez o mesmo a um transeunte na Rua dos Congregados, em São Victor, a quem roubou um “tablet”. Crime este já julgado com condenação do seu autor em dois anos e quatro meses de prisão.

Na valoração da pena, o Tribunal salientou que o homem tem tendência para o crime, já que, apenas dois meses depois de, em 2015, ter saído da prisão em liberdade condicional, voltou a praticar um crime de roubo.

HISTORIAL CRIMINOSO

O cadastro do arguido é longo, e vem relatado no acórdão do colectivo de juízes: no mesmo mês de Janeiro de 2016, atacou, de tarde, um transeunte, que ia na Rua da Fábrica Social Bracarense com a carteira na mão. Tirou-lha, mas a vítima reagiu… aí, ameaçou-o: “olha o que tenho aqui”, mostrando uma navalha que lhe encostou à barriga. Tirou 30 euros e desapareceu a correr.

Em Fevereiro apanhou, pela meia-noite, um estudante na Rua Nova de Santa Cruz, que vinha perseguindo. Pediu-lhe dinheiro. Como ele se recusou, agarrou-o e revistou-o. E tentou mordê-lo. A vítima deu-lhe então cinco euros e ele fugiu.

Neste mês, roubou, ainda, outro jovem, na Quinta de Sotto Mayor, que tinha acabado de levantar 20 euros. Ia acompanhado por outro indivíduo, o que não deu hipóteses de resistência à vítima.

Em Março, a vítima foi um rapaz de 13 anos, atacado em Santa Tecla. “Dá-me tudo o que tens, senão levas!”, disse-lhe. Temendo ser espancado, o “miúdo” entregou-lhe uns “phones”, um telemóvel de 130 euros e um porta-moedas, onde apenas estavam 70 cêntimos.

De seguida, pelas 7h00 da manhã, abordou um transeunte e disse: ”Entrega-me tudo”. Como o outro se negasse a fazê-lo, sacou da navalha, empurrou-o contra a parede e encostou-lha ao pescoço. Levou dez euros e um telemóvel de 400.

Em Julho, foi ao supermercado Mini-Preço na Rua de Caires. Pegou numa caixa de camarão, que valia 17 euros e ia sair sem pagar. O gerente topou e tentou recuperar o marisco. Nesse momento, o ladrão retorquiu, dizendo: “Ai queres mesmo agarrar”? Frase que concluiu sacando da navalha. Temendo pela vida, o gestor deixou-o ir.

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