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Forte de Caminha abre em 2023 mas promete já algumas actividades este Verão

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O Forte da Ínsua, em Caminha, reabre em 2023 transformado em centro turístico com alojamento, num investimento de 6,5 milhões de euros, sendo que o operador, a DiverLanhoso, tenciona ali realizar neste Verão algumas actividades aventura.

Esta quinta-feira, em declarações à agência Lusa, a propósito da apresentação pública do projecto previsto para o imóvel, “abandonado há décadas”, o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, adiantou que o investimento privado “criará 15 postos de trabalho permanentes e mais 15 postos de trabalho sazonais” naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.

A intervenção no Forte da Ínsua foi adjudicada à DiverLanhoso, empresa também responsável por um parque aventura na Póvoa de Lanhoso

A DiverLanhoso venceu o concurso público para a concessão do Forte da Ínsua lançado em Julho de 2019 pelo programa governamental Revive e ao qual concorreram quatro empresas, três portuguesas e uma francesa.

“A expectativa da concessionária é de este Verão, mesmo sem obras no edificado, utilizar o Forte para algumas actividades aventura, sendo ponto de partida de alguns trajectos que juntam mar, rio e terra e conter alguns ‘escape rooms’ para actividades”, explicou Miguel Alves.

O autarca socialista adiantou que “a inauguração da nova unidade de alojamento, que inicialmente esteve prevista para 2022, só acontecerá no Verão de 2023” por causa do interregno da pandemia de covid-19.

O projecto foi apresentado por Jorge Vieira e Hercílio Costa da DiverLanhoso e pelo arquitecto responsável, Carvalho Araújo.

Miguel Alves revelou ainda que, na sessão, “foram ainda assinados protocolos com quatro empresas de animação turística do concelho, dando sinal de que este é um projecto agregador que junta o conhecimento local nos trilhos, do aproveitamento do rio e o mar, do património, da natureza com o investimento que vem de fora e que ajudará a potenciar um património degradado e abandonado há décadas”.

“Mete dó ver um monumento nacional e um símbolo do nosso concelho abandonado há décadas e em degradação. Não era possível continuar assim e batemos a todas as portas do Ministério da Economia para que o Forte da Ínsua pudesse ser incluído no programa Revive”, frisou.

RESGATAR A HISTÓRIA

O autarca lembrou que “o Governo percebeu a intenção do município, apoiou-a, e o concurso foi lançado”.

“Tivemos a sorte com os empresários que o ganharam porque conhecem a região, trabalham com e na natureza e tem um imenso respeito pelo património e pela história. Resgatamos a história e estamos a construir o futuro da Ínsua e do concelho de Caminha. Este é um projecto de preservação, de valorização e de inclusão”, referiu.

Miguel Alves garantiu que o “Forte da Ínsua continuará acessível a todos, agora mais” porque vai “abrir as portas recuperado”.

“A Ínsua continuará a ser farol e referência do concelho de Caminha que, assim, tem mais um factor de atractividade, cria mais postos de trabalho, envolve os parceiros locais e devolve-nos um monumento que este abandonado tempo demais”, realçou.

O Forte da Ínsua, construído entre 1649 e 1652, encontra-se numa pequena ilha rochosa, na foz do rio Minho, perto da costa. Está situado na Ínsua de Santo Isidro, na freguesia de União das Freguesias de Moledo e Cristelo, em Caminha, no distrito de Viana do Castelo.

Anunciado em Fevereiro de 2020, projecto vencedor prevê a “instalação de um estabelecimento de alojamento local no interior da fortaleza, “num conceito de quatro estrelas”, respeitando as regras de preservação do edificado histórico.

Com uma área bruta de 1.361,00 metros quadrados, o novo espaço, “na modalidade de estabelecimento de hospedagem”, terá “um número estimado de cerca de 20 quartos, um conjunto de áreas de apoio que permitirão criar zonas de estar, salas de refeições, zonas de apoio e outras estruturas.

O complexo turístico vai “desenvolver um conjunto de actividades de animação turística na área do ‘touring’ cultural e paisagístico”, explicou o autarca.

“Para além de sessões com recriações históricas dirigidas a públicos específicos, a oferta será valorizada com elementos de realidade aumentada que tornem a experiência vivida mais imersiva”, acrescentou.

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