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Fraude Fiscal. Operação “Fora de Jogo” leva inspectores do Fisco às SAD de SC Braga e Vitória de Guimarães

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SC Braga e Vitória SC s são duas das Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) que esta quarta-feira de manhã receberam a visita de inspectores da Autoridade Tributária e Aduaneira. As buscas surgem sequência de suspeitas de crimes fiscais relacionados com as transferências de jogadores.

A Operação Fora de Jogo, uma das maiores operações da Autoridade Tributária em Portugal, levou perto de 200 inspectores ao FC Porto, Benfica, Sporting, Marítimo, Estoril e Portimonense.

As buscas estendem-se às residências de António Salvador, Pinto da Costa, Frederico Varandas (visado, mas por negócios não realizados pela sua gestão) e Luís Filipe Vieira mas também à residência e escritórios do agente desportivo Jorge Mendes.

Ao todo, foram emitidos 76 mandados de busca, 40 de busca domiciliária e cinco escritórios de advogados. As buscas, realizadas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e pela Autoridade Tributária, no âmbito da Operação Fora de Jogo, surgem na sequência de suspeitas de crimes fiscais.

‘O Jogo’ avança que vários escritórios de advogados, incluindo o de Carlos Osório de Castro, advogado da Gestifute, também foram alvos de buscas.

Já revista Sábado adianta que também foram realizadas buscas nas residências de jogadores como Casillas, Jackson Martinez, Maxi Pereira e Danilo Pereira.

Esta operação surge depois de uma investigação iniciada em 2015, que contou com a colaboração das autoridades fiscais de Espanha, França e Inglaterra. Este caso, que visa negócios obscuros do futebol português, teve origem nas revelações feitas por Rui Pinto no site ‘Football Leaks’.

A suspeita é de que clubes e as sociedades anónimas desportivas, em conjunto com os jogadores e agentes, utilizem alegados documentos contabilísticos fictícios para falsear custos e fugir aos pagamentos de IVA, IRS e contribuições para a Segurança Social.

Foram mobilizados cerca de 200 inspectores no total, com o apoio operacional de 182 militares da Unidade de Acção Fiscal da GNR. As investigações são da responsabilidade e têm a direcção do DCIAP, cuja intervenção directa na operação se traduz na presença de 9 magistrados do Ministério Público e 7 magistrados judiciais nos locais de busca.

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