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Guimarães instala Loja do Cidadão na antiga fábrica Madroa

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A Câmara de Guimarães aprovou a aquisição, por um 1,17 milhões de euros, da antiga fábrica de curtumes Madroa, para aí instalar uma Loja de Cidadão e um Centro de Acolhimento Empresarial de Nova Geração.

A proposta de compra a um privado do antigo edifício fabril devoluto, localizado na freguesia de Urgezes, foi aprovada pela maioria socialista liderada por Domingos Bragança, com a abstenção dos eleitos pela Coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP), apesar das críticas.

O vereador da coligação PSD/CDS-PP Bruno Fernandes disse que a intenção de instalar uma Loja de Cidadão em Guimarães remonta a 2007, ou seja, há 16 anos – sempre com o PS à frente da autarquia –, classificando o processo de novela, com muitos “ziguezagues”.

“Esta é uma novela da vida real vimaranense que já leva tempo demais”, considerou o vereador, assumindo que o local escolhido não é o que a coligação defendia, nem o que o presidente do município, Domingos Bragança, também desejava.

Bruno Fernandes lembrou que o presidente da autarquia defendia a instalação da Loja de Cidadão num centro comercial da Rua de Santo António, no centro da cidade, como forma de atrair mais pessoas e dessa forma dinamizar o comércio local.

O vereador voltou a criticar a estratégia do presidente do município que primeiro anunciou onde queria instalar o equipamento e só depois foi negociar com o privado a eventual aquisição do edifício, mas não houve acordo.

“Desde o início de 2022 que a autarquia diligenciou no sentido de adquirir parte de dois imóveis na Rua de Santo António, desta cidade, para efeitos da instalação da Loja de Cidadão. No entanto, não tendo sido possível a obtenção de um acordo amigável quanto à negociação da totalidade das frações, não foi possível formalizar a aquisição dos prédios”, lê-se na proposta hoje votada.

Na resposta, o presidente da autarquia, Domingos Bragança, assumiu que fez tudo o que estava ao seu alcance e que as negociações foram levadas “até ao limite”, para que se chegasse a um acordo, mas tal não foi possível entre os proprietários e a Câmara de Guimarães, no distrito de Braga.

Quanto à estratégia seguida, alvo de críticas por parte da oposição, o autarca explicou que as coisas têm de ser transparentes e que não se pode andar a negociar às escondidas.

Apesar do desfecho, o presidente do município sublinhou que a antiga fábrica de curtumes Madroa “é lindíssima” e que vai ser recuperada para aí serem instaladas a Loja de Cidadão e um Centro de Acolhimento Empresarial de Nova Geração.

Bragança diz que esta escolha significa “acrescentar cidade à cidade”, recordando que a Madroa também fica perto de espaços comerciais, nomeadamente do mercado municipal.

Segundo o autarca, parte do financiamento virá do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Na proposta de aquisição aprovada lê-se que “o antigo edifício fabril (curtumes) devoluto – antiga Fábrica da Madroa”, fica numa zona “privilegiada da cidade, próximo de equipamentos municipais como o mercado e a feira semanal, dotado de estacionamento nas imediações, nomeadamente o parque da feira semanal e do próprio Parque de Estacionamento de Camões”.

Além disso, acrescenta, beneficia “da excelente acessibilidade e proximidade à Central de Camionagem de Guimarães, próximo ainda de outros serviços públicos como o Hospital da Senhora da Oliveira, Serviço de Finanças e futura Escola-Hotel”.

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