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Guimarães. Trabalhadores da Herdmar e do sector metalúrgico exigem aumento de 3 euros por dia

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Os trabalhadores da Herdmar, em Guimarães, exigem que a empresa cumpra o caderno reivindicativo para 2020 e que a associação patronal do sector aumente os salários, num valor nunca inferior a 3 euros por dia, o que corresponde a 90 euros por trabalhador por mês.

Os representantes do sector metalúrgico e metalomecânico reunidos, esta segunda-feira, em frente à Herdmar, no mesmo dia em que decorria um plenário dos trabalhadores da empresa de fabrico de cutelarias de mesa, apresentaram um conjunto de reivindicações em duas frentes.

Enquanto os trabalhadores da unidade fabril vimaranense rejeitavam os aumentos aplicados pela administração e exigiam que esta aceite negociar o caderno reivindicativo para o ano em curso que lhe foi apresentado, os delegados dos sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte e do Centro-Norte, aprovavam uma resolução onde consta um conjunto mais vasto de reivindicações.

Na resolução, aprovada na presença de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN, e de Rogério Silva, o coordenador da federação dos sindicatos do sector, a Fiequimetal, os trabalhadores reivindicam a actualização dos salários de entrada nas empresas do sector para o valor de 850 euros por trabalhador, por mês.

Outra das exigências, além do aumento os salários, num valor nunca inferior a 3 euros por dia, o que corresponde a 90 euros por trabalhador por mês, é a redução progressiva dos horários semanais de trabalho, com o objectivo de atingir o máximo de 35 horas semanais.

No documento, considera-se que “os trabalhadores da Herdmar, que produzem cerca de 150 mil peças por dia, merecem melhores condições de vida e de trabalho, sendo que a empresa tem todas as condições para garantir isso”.

“No seu papel de vice-presidente AIMMAP- Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, a Herdmar deve influir no sentido da conclusão das negociações do contrato colectivo de trabalho do sector metalúrgico e metalomecânico, com respeito pelos direitos dos trabalhadores”, lê-se na resolução.

Já quanto à AIMMAP, “como representante de um sector que é recordista das exportações”, os sindicalistas afirmam que “tem todas as condições para satisfazer as reivindicações dos trabalhadores.”

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