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Hugo Soares denuncia à PGR buscas de “grande desproporcionalidade” ao PSD

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O PSD pronunciou-se esta quinta-feira, pela primeira vez, depois das buscas a dois antigos dirigentes e colaboradores, a cinco funcionários e nas sedes do partido.

Numa carta dirigida à Procuradora-Geral da República e assinada pelo secretário-geral do PSD, o bracarense Hugo Soares, o partido dá conta de uma “grande desproporcionalidade entre os actos realizados ao abrigo do mandado de busca e o objecto da investigação”.

“Não é, do nosso ponto de vista, e daquilo que é a nossa concepção de defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, proporcional e adequado que se desarrumem sem aparente critério as casas de cidadãos, que se proceda indiscriminadamente à devassa da sua vida privada, à clonagem e apreensão dos seus aparelhos electrónicos, designadamente telefones, no âmbito de uma investigação como a que está em causa”, lê-se na carta enviada às redacções.

Na missiva, que tem como destinatária Lucília Gago, o PSD mostrou-se, novamente, disponível para colaborar com a investigação. No entanto, considera que não foram devidamente acautelados os direitos, liberdades e garantias dos visados, uma vez que os investigadores procederam “à devassa da sua vida privada, à clonagem e apreensão dos seus aparelhos electrónicos, designadamente telefones”.

“Estamos a falar de equipamentos essenciais a várias tarefas pessoais, institucionais e profissionais de cidadãos a quem foi feito que se veriam privados desses bens ‘aí uns quatro meses’”, apontou Hugo Soares.

O PSD denunciou ainda que os representantes do partido foram obrigados a permanecer na sede nacional do partido até às 04h00 horas, enquanto os investigadores faziam cópias de aparelhos informáticos.

A PJ mobilizou na quarta-feira cerca de 100 inspectores e peritos para buscas na casa do ex-presidente do PSD Rui Rio e na sede nacional do partido, por suspeitas dos crimes de peculato e abuso de poderes.

As operações de busca na sede do PSD duraram até à madrugada desta quinta-feira. Em causa estão suspeitas do uso indevido de dinheiro do Parlamento para pagar salários a 11 funcionários do partido.

 

Com SIC Notícias

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