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Instituto Politécnico de Viana do Castelo avalia protótipo de equipamento para o sector da saúde em Setembro

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O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é um dos parceiros envolvido no desenvolvimento do Projecto “CoViS” (CoViS: Contactless Vital Signs Monitoring in Nursing Homes using a Multimodal Approach) − um projecto «inovador e disruptivo, com tecnologia de ponta para o sector da saúde». No âmbito do projecto, que está a ser desenvolvido na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), foi já criado um protótipo de equipamento, que vai ser agora avaliado na Escola Superior de Saúde (ESS) do IPVC em Setembro.

«O IPVC tinha como objectivo desenvolver um protótipo integrado e tecnologias que permitissem monitorizar sinais vitais à distância e sem contacto, medindo a taxa cardiorrespiratória e temperatura corporal. Já temos o protótipo criado, um sistema que pode ser colocado em enfermarias e que permite monitorizar continuamente os sinais vitais de um paciente que possa estar deitado numa cama de hospital», explicou o docente da ESTG-IPVC, Sérgio Ivan Lopes, que conta ainda na equipa com o docente Carlos Abreu e com os alunos Bruno Braga e Gabriel Queiroz, finalistas do curso de Engenharia de Redes e Sistemas de Computadores da ESTG-IPVC, que desenvolveram o projecto final de curso no âmbito do projecto “CoViS”.

O coordenador do projecto notou ainda que o protótipo está a ser «validado em laboratório do ponto de vista técnico, das comunicações e da fiabilidade, para depois ser avaliado em pacientes. Será utilizado em paralelo com os aparelhos que os médicos já utilizam para medir os mesmos parâmetros, ou seja, vai ser efectuada a comparação com instrumentos de referência», destacou.

«REFORÇO DA MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DO PACIENTE»

Além de reduzir o contacto entre paciente e profissional de saúde, o protótipo pretende «reforçar a monitorização contínua do paciente, tornando mais segura a sua recuperação em tempos de pandemia». Esta tecnologia sem contacto evita a ligação de eléctrodos físicos e elimina as restrições no movimento dos pacientes, facilitando o trabalho dos profissionais de saúde. 

«Estamos numa etapa de validação do protótipo desenvolvido que precede a etapa de avaliação. Uma coisa é validar, do ponto de vista técnico o equipamento para percebermos se está capaz para o objectivo que se pretende e outra coisa é avaliar. Aqui pretende-se medir os parâmetros de acordo com o que os profissionais de saúde consideram aceitável. A validação é técnica e a avaliação é feita com a pessoa», reforçou o docente da ESTG-IPVC.

Depois da avaliação deste protótipo podem ser detectados problemas e indicadas possíveis melhorias. «Aqui o protótipo volta para trás para fazermos as melhorias até termos resultados aceitáveis», sublinhou Sérgio Ivan Lopes. Não obstante, se o protótipo for avaliado e se se considerar uma mais-valia, «o produto pode passar para a etapa de transferência de tecnologia, transformando-se o protótipo num equipamento experimental e só depois teremos produto», adiantou.

«MAIS-VALIA PARA OS LARES DE IDOSOS»

De referir que este protótipo, que está a ser desenvolvido em parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa – ISEL, com o Instituto de Telecomunicações de Aveiro e com a Wavecom e  «pode ser uma mais-valia para os lares de idosos, onde o dispositivo pode se colocado na parte de cima das camas dos pacientes, permitindo, desta forma, a aquisição contínua de dados e o seu processamento sem qualquer tipo de contacto ou outro acto mais invasivo».

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