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Investigadores da Universidade de Aveiro defendem medidas urgentes para captar água das chuvas

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Cientistas da Universidade de Aveiro apelaram esta segunda-feira à implantação de medidas urgentes para captar e gerir a água da chuva, que vai diminuir de acordo com as previsões que efectuaram.

As previsões, realizadas na Universidade de Aveiro (UA), apontam para um cenário de escassez de água no ecossistema e, naturalmente, para consumo humano.

Face a esse cenário, os investigadores “apelam à implementação de medidas urgentes para, no futuro, melhor captar e gerir a água da chuva”, já que preveem que, entre 2046 e 2065, Portugal continental vai sofrer uma diminuição da precipitação média anual de 10% na zona norte e em todo o litoral e de cerca de 30% nas zonas interiores e no sul.

As previsões da precipitação foram realizadas pelo Departamento de Física da UA no âmbito do projecto ‘CLICURB-Urban atmospheric quality, climate change and resilience’, coordenado pelo Grupo de Emissões Modelação e Alterações Climáticas do Departamento de Ambiente e Ordenamento (DAO) da UA e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Segundo Paula Quinteiro, coordenadora do estudo, “na actualidade já se identifica alguma pressão nos recursos de água da chuva que irá aumentar no futuro, dando a indicação de que em algumas situações, e dependendo dos requisitos de água necessários para garantir e maximizar o crescimento de vegetação, devem ser implementadas medidas de gestão/captação e eficiência de consumo dessa água”.

A investigadora, que assina o trabalho do CESAM juntamente com Sandra Rafael, Bruno Vicente, Martinho Marta-Almeida, Alfredo Rocha, Luís Arroja e Ana Cláudia Dias, defende a adopção de medidas como sistemas de recolha de água da chuva “por forma a garantir a respectiva disponibilidade para irrigações agrícolas e florestais”.

A investigadora aconselha ainda a realização de um planeamento integrado de uso de solo e disponibilidade de água da chuva, dos rios e dos aquíferos.

Em situações mais prementes, Paula Quinteiro diz que “pode ser necessária uma realocação do cultivo para zonas com uma maior disponibilidade de água da chuva, atendendo também às condições do solo e características da vegetação em causa”.

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